Internacional

Trump sinaliza que EUA podem ter de aliviar sanções ao petróleo do Irã para ajudar a reconstruir país

25 jun 2025, 13:19 - atualizado em 25 jun 2025, 13:25
tarifas Presidente dos EUA, Donald Trump, em entrevista coletiva durante cúpula da Otan em Haia 25/06/2025 REUTERS/Piroschka Van De Wouw
(Imagem: REUTERS/Piroschka Van De Wouw)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quarta-feira (25) que os EUA não desistiram de sua pressão máxima sobre o Irã — incluindo restrições às vendas de petróleo iraniano — mas sinalizou uma possível flexibilização na aplicação para ajudar o país a se reconstruir.

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“Eles precisarão de dinheiro para colocar o país de volta em forma. Queremos ver isso acontecer”, disse Trump em uma coletiva de imprensa na cúpula da aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), quando perguntado se ele estava flexibilizando as sanções sobre o petróleo do Irã.

Trump disse um dia antes que a China pode continuar a comprar petróleo iraniano depois que Israel e o Irã concordaram com um cessar-fogo, mas a Casa Branca esclareceu mais tarde que seus comentários não indicavam um relaxamento das sanções dos EUA.

Trump impôs ondas de sanções relacionadas ao Irã a várias refinarias independentes da China e a operadores de terminais portuários por compras de petróleo iraniano.

Trump indica disposição para enviar mais mísseis Patriot à Ucrânia após reunião com Zelenskiy

Ainda nesta quarta-feira (25), Trump indicou que consideraria a possibilidade de fornecer à Ucrânia mais mísseis de defesa aérea Patriot, com os quais a Ucrânia conta para se defender dos ataques russos, depois de se reunir com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy.

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Ambos os líderes disseram que a reunião de 50 minutos, à margem de uma cúpula da aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em Haia, foi um passo positivo em uma guerra que já está em seu quarto ano e que Trump descreveu como “mais difícil do que outras guerras”.

Trump, durante uma coletiva de imprensa, disse que as armas são “muito difíceis de obter”, mas que “vamos ver se podemos disponibilizar algumas delas”.

O líder dos EUA também deixou em aberto a possibilidade de fornecer mais ajuda militar a Kiev, que tem se esforçado para impedir os avanços russos no campo de batalha nos últimos meses.

Anteriormente, Trump não havia demonstrado sinais de retomar as doações de armamentos para a Ucrânia que seu antecessor Joe Biden havia instituído.

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Zelenskiy descreveu a reunião como “longa e substantiva”, dizendo que ela cobriu “todas as questões realmente importantes”.

“Discutimos como alcançar um cessar-fogo e uma paz real”, escreveu ele no X. “Falamos sobre como proteger nosso povo.”

Trump acrescentou que voltaria a falar com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em breve, dizendo que o presidente russo “realmente precisa acabar com essa guerra”.

Zelenskiy trabalhou para reconstruir as relações com Washington após uma desastrosa reunião na Casa Branca em fevereiro com Trump, cujas aberturas para a Rússia nos últimos meses preocuparam as autoridades em Kiev.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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