Trump vê chance de acordo com UE e diz que acerto com China está próximo

Trump diz que EUA estão perto de acordos comerciais com União Europeia e China, mas evita detalhar avanços nas negociações com Pequim. (Imagem: REUTERS/Piroschka Van De Wouw)

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo (27) que há “boas chances” de um acordo comercial entre os EUA e a União Europeia. A declaração foi dada antes do início de uma reunião com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em seu campo de golfe em Turnberry, na costa oeste da Escócia.

Segundo Trump, ainda existem “três ou quatro pontos principais” de divergência, sendo o principal deles o que ele chamou de falta de “justiça”, ao se referir às barreiras impostas às exportações norte-americanas, especialmente nos setores automotivo e agrícola.

Durante a mesma conversa com jornalistas, Trump também comentou o andamento das negociações com a China. Ele afirmou que os dois países estão “muito próximos” de fechar um acordo comercial, embora tenha evitado dar detalhes.

“Já firmamos uma espécie de entendimento com a China, mas vamos ver como isso evolui”, disse.

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Tarifas dos EUA entram em vigor na sexta-feira (1)

Faltam cinco dias para que as tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, e demais países, entrem em vigor.

A partir de 1º de agosto, será aplicada uma alíquota de 50% sobre as importações originadas no Brasil. A informação foi confirmada neste domingo (27) pelo secretário de Comércio americano, Howard Lutnick, em entrevista à emissora Fox News.

“Sem prorrogações, sem mais períodos de carência — em 1º de agosto, as tarifas serão definidas. Elas entrarão em vigor. A Alfândega começará a arrecadar o dinheiro”, declarou Lutnick.

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Apesar da declaração, o secretário afirmou que o governo ainda estará aberto a conversas com os países afetados, mesmo após a entrada em vigor das tarifas. “As pessoas ainda poderão falar com o presidente Trump. Ele está sempre disposto a ouvir. Se elas poderão fazê-lo feliz ou não é outra questão… Mas ele está sempre disposto a negociar”, afirmou.

*Com informações da Reuters