Eleições 2022

TSE dá 24 horas para presidente do PL explicar documento sobre urnas

29 set 2022, 13:42 - atualizado em 29 set 2022, 13:42
Eleições 2022 fundo partidário
O TSE já havia afirmado em nota que as alegações eram falsas, antidemocráticas e com o intuito de atrapalhar as eleições no próximo domingo (Imagem: REUTERS/Bruno Kelly)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu 24 horas para que o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, explique o documento divulgado pela campanha do candidato à reeleição Jair Bolsonaro que afirmou haver “riscos elevados” de quebra de segurança do sistema eleitoral.

O TSE já havia afirmado em nota que as alegações eram falsas, antidemocráticas e com o intuito de atrapalhar as eleições no próximo domingo. Agora o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Benedito Gonçalves, pediu informações sobre o uso de recursos públicos que levaram à contratação dos serviços que resultaram no documento do partido.

Em tese, o tribunal poderá punir o partido de Bolsonaro por mau uso do recurso com a contratação dessa auditoria que tentou colocar em dúvida e sem evidências, segundo o TSE, a segurança do sistema de voto por meio das urnas eletrônicas.

Não Teve Golpe…

Ex-adversário político do PT e de Lula, o candidato a vice-presidente na chapa petista, Geraldo Alckmin (PSB), deu nesta quinta-feira em sabatina ao portal UOL e ao jornal Folha de S.Paulo declaração que vai contra o que afirma o ex-presidente e seu partido.

Para o neoaliado, a ex-presidente Dilma Rousseff, cassada em 2016 em um impeachment, não foi vítima de um golpe.

“Você não pode dizer que foi golpe, porque quem presidiu foi o Supremo Tribunal Federal. Se perguntar: ‘foi injusto?’, eu acho que foi, foi injusto, porque na realidade a Dilma é uma pessoa correta, honesta”, disse Alckmin, que fez elogios à ex-presidente.

“Eu sempre gostei da Dilma, do jeito dela de ser.”

…E Não Vai Ter Golpe

Na mesma sabatina, Alckmin também disse não acreditar na possibilidade de golpe de Estado caso Bolsonaro seja derrotado, ao mesmo tempo que disse que seria melhor para o país se Lula conquistar o terceiro mandato já no primeiro turno, no domingo.

“Não vejo clima para isso (golpe), e também essa contestação de urna eletrônica, ela é meio ridícula, porque o Bolsonaro foi eleito cinco vezes pela urna eletrônica, agora ela não funciona mais?”, disse, acrescentando ver “muito blefe” nas insinuações do presidente.

“Acho que é melhor para o Brasil (vencer no primeiro turno) porque sai dessa confusão, briga, de repente pode ter morte, pode ter acidente, pode acontecer tragédia. É melhor para o povo, dá mais tempo de você organizar, é melhor para economia. Você já tem mais tempo para preparar”, avaliou.

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