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Tudo que os vendedores de soja querem é o dólar acima de R$ 5 nesta quarta (27)

27 abr 2022, 7:31 - atualizado em 27 abr 2022, 13:17
Soja, Paranagua
Preço porto da soja tem alta com sequência de desvalorização do real (Imagem: Reuters/Rodolfo Buhrer)

Os negócios com a soja nesta quarta (27) devem seguir de perto o andamento do dólar, que vem de altas e torna o grão brasileiro mais valorizado. Mesmo as cotações em Chicago podem ficar em segundo plano para os vendedores, sobretudo se a divisa americana romper os R$ 5, após os R$ 4,99 da véspera.

Com praticamente R$ 200 a saca, no disponível porto, valor rompido depois da desvalorização do real, os negociantes brasileiros ficaram mais animados.

Houve um deslocamento de compras internacionais para o Brasil desde que o câmbio começou a incentivar as duas pontas do negócio, como também o mercado interno se mexeu para comprar mais, antes que o potencial do dólar o empurre o grão mais para cima.

Vlamir Brandalizze, CEO da Brnadalizze Consulting, que acompanhou esse movimento ontem, também, também já viu soja sendo fixada a R$ 202 e R$ 204 para entrega em julho e em torno de R$ 206 para agosto.

Como na CBOT, os contratos mais longos têm um viés de alta mais seguro, enquanto os mais próximos ainda sofrem com a volatilidade dos mercados, à espera de dados climáticos sobre o atrasado plantio americano. Ainda assim, os chineses também estão aproveitando a soja americana.

Nesta passagem do dia, às 7h25 (Brasília), o grão para julho perseguia mais de 10 pontos de alta, a US$ 16,80.

 

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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