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Tupy: BTG avalia perspectiva sólida de crescimento e recomenda a compra da ação

26 nov 2021, 11:01 - atualizado em 26 nov 2021, 11:01
Tupy
O banco classificou as ações com recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 21,00, ante o valor de referência de R$ 20,12 (Imagem: Divulgação/ Tupy)

Analistas do BTG Pactual (BPAC11) avaliam o potencial de crescimento da Tupy (TUPY3) em 2022 como positivo, após o lançamento do último resultado operacional da companhia e uma entrevista com os gestores. O banco classificou as ações com recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 21,00, ante o valor de referência de R$ 20,12.

A empresa registrou sua maior receita líquida da história no terceiro trimestre deste ano, somando R$ 1,8 bilhão. Já o lucro líquido da companhia teve uma queda de 2,2%, a R$ 125 milhões. Enquanto o ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da empresa foi de R$ 289 milhões, alta de 12% frente ao ano anterior. 

Segundo o relatório, as perspectivas sólidas de volume de demanda para a companhia são impulsionadas: pelas boas perspectivas do agronegócio; a sólida demanda das indústrias de construção pesada e mineração; a reposição de estoques, que atualmente estão abaixo dos níveis históricos; e o robusto pipeline (mapa das atividades de venda) de investimentos à frente nos EUA.

Destaques do setor

Esse otimismo dos especialistas supera o atual cenário de escassez de semicondutores e riscos macroeconômicos globais (como a instabilidade chinesa), que devem representar gargalos de crescimento da Tupy, “fazendo com que os volumes cresçam menos do que a demanda permitiria”.

Outro ponto positivo destacado pelos analistas é o desejo da empresa “de diversificar seu portfólio de serviços, ajudando a mitigar as preocupações dos investidores relacionadas à eletrificação automotiva”. Dentre as iniciativas, estão: parceria para reciclagem de baterias; a patente de um novo conceito de bloco de motor para veículos híbridos; e a parceria para desenvolvimento de materiais para motores de combustão interna a hidrogênio.

Segundo os especialistas, essas medidas “que reforçam seu foco na diversificação de produtos e melhoram seu posicionamento para a tendência de descarbonização em curso”.

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Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
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