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Tupy reduz prejuízo para R$ 15 milhões no 1º trimestre; receita e Ebitda batem recorde

29 abr 2021, 9:55 - atualizado em 29 abr 2021, 9:55
Fundição, Tupy
A receita líquida da companhia bateu recorde no primeiro trimestre de 2021, chegando a R$ 1,5 bilhão – alta de 41,3% na comparação ano a ano (Imagem: YouTube/Tupy Conexões)

A Tupy (TUPY3) conseguiu reduzir seu prejuízo líquido para R$ 14,9 milhões no primeiro trimestre do ano, de acordo com o relatório divulgado pela companhia ontem à noite. No mesmo período de 2020, o montante negativo foi de R$ 207,5 milhões.

Segundo a Tupy, o resultado foi impactado por despesas financeiras não recorrentes no valor de R$ 58 milhões referentes ao prêmio de resgate antecipado e juros pro-rata da Senior Notes com vencimento em 2024.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) avançou 48,9% no comparativo anual, de R$ 115,9 milhões para R$ 172,6 milhões. Sob base ajustada, o indicador registrou o maior valor da história da companhia para um primeiro trimestre, de R$ 199 milhões.

As margens foram pressionadas no período. Além do aumento dos custos com matérias-primas, a companhia foi impactada pela paralisação temporária das operações no norte do México em fevereiro, causada pela instabilidade do fornecimento de energia elétrica e gás natural devido à nevasca no Texas.

A Tupy disse que a parada impactou o Ebitda em aproximadamente R$ 22 milhões.

A receita líquida bateu recorde, chegando a R$ 1,5 bilhão – alta de 41,3% na comparação ano a ano. A performance positiva pode ser associada ao aumento dos volumes, que totalizaram 127 mil toneladas, com forte desempenho em todos os segmentos e geografias; à desvalorização cambial; e ao repasse de custos com materiais.

No trimestre, a companhia gerou R$ 9 milhões de caixa com atividades operacionais, ante consumo de R$ 34 milhões em igual intervalo de 2020.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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