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Tupy tem prejuízo de R$ 207 milhões no primeiro trimestre

29 jun 2020, 19:51 - atualizado em 29 jun 2020, 19:52
O Ebitda, que mede o resultado operacional, foi de R$ 115,9 redução de 7,5%

A Tupy (TUPY3) fechou o primeiro trimestre de 2020 com prejuízo líquido de R$ 207,5 milhões, ante o lucro de R$ 80 milhões registrados no mesmo período do ano passado, revela documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (29).

Na mensagem da administração, a empresa afirma que o coronavírus trouxe impactos para a empresa.

“Nunca passamos por uma crise desta natureza, mas sabemos que seus efeitos terão consequências duradouras no comportamento das pessoas e na forma de fazer negócio”, informa.

A companhia cita ainda a mudança no perfil do consumo, com o crescimento do comércio eletrônico, que depende de centros de distribuição e gera demanda para novas construções, equipamentos de movimentação de materiais e veículos de distribuição.

A receita consolidada foi de R$ 1 bilhão, queda de 14,7%. No período, 66,9% das receitas tiveram origem na América do Norte. Por sua vez, as Américas do Sul e Central representaram 16,8% e a Europa, 13,0%. Os demais 3,3% provieram da Ásia, África e Oceania.

O Ebitda, que mede o resultado operacional, foi de R$ 115,9 milhões redução de 7,5%. O indicador foi impactado pelo impairment de ativos intangíveis, no valor de R$ 34,4 milhões.

De acordo com a companhia, excluindo esse efeito, o Ebitda do período atingiu R$ 150,3 milhões, crescimento de 19,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, com margem de 13,8%.

A companhia encerrou o trimestre com endividamento líquido de R$ 1.234,8 bilhão, ou seja, a relação entre dívida líquida e Ebitda Ajustado correspondeu a 1,70, nos últimos 12 meses.

“O aumento em relação ao trimestres anteriores foi ocasionado pela forte valorização do dólar no final do trimestre, sendo que a dívida é calculada com base na cotação de fechamento do trimestre (USD/BRL 5,20), enquanto o EBITDA é afetado pela cotação média do período (US$/R$ 4,47)”, afirmou.

Veja o resultado na íntegra:

 

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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