Redes Sociais

Twitter retorna a Nigéria após 7 meses de banimento no país

13 jan 2022, 13:10 - atualizado em 13 jan 2022, 13:23
Muhammadu Buhari
Suspensão do Twitter na Nigéria ocorreu dias após tuíte do presidente do país, Muhammadu Buhari, ser apagado pela rede social (Imagem: © European Union 2016 – European Parliament)

A Nigéria encerrou nesta quinta-feira (13) a suspensão das operações do Twitter (TWTR34) no país. Após sete meses de banimento, o governo nigeriano afirmou que a rede social concordou em atender todas as suas exigências, de acordo com relatório da CNN.

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Entre as solicitações do governo federal, destacam-se a abertura de um escritório no país, a regulamentação de suas operações, o pagamento de impostos e o controle e supervisão de publicações de acordo com as leis nigerianas.

A última condição, em particular, causou certo desconforto nas agências internacionais, que julgaram a decisão como um ato de censura por parte das autoridades locais. Países como Reino Unido, Canadá, EUA e membros da União Europeia também condenaram a proibição.

Entenda a decisão

O banimento das atividades do Twitter na Nigéria foi anunciado em junho de 2021 dias após um tuíte do presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, ser apagado pela rede social. Em sua publicação, o presidente ameaçava secessionistas da região sudeste do país.

EndSARS Nigéria
Manifestações contra violência policial na Nigéria foram iniciadas no Twitter por usuários do país (Imagem: Unsplash/Tobi Oshinnaike)

Apesar do episódio polêmico, ao anunciar o encerramento das atividades da empresa, o governo nigeriano declarou que a decisão havia sido tomada com base em outros fatores, como a “disseminação de desinformação e fake news”.

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Ao anunciar o fim da suspensão nesta quarta (12), o governo declarou que “as plataformas digitais e seus operadores exercem enorme influência sobre o tecido de nossa sociedade, a interação social e as escolhas econômicas”, e que as redes sociais “podem ser usadas como ferramentas ou como armas”.

A sequência de decisões do governo da Nigéria e as declarações de Buhari diante dos últimos acontecimentos sugerem que, apesar dos nigerianos terem acesso novamente à rede social, a fiscalização do governo será mais rígida do que nunca sobre as mídias digitais presentes no país.

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Estagiário
Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
renan.nunes@moneytimes.com.br
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Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
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