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Tyson alerta para escassez de carnes nos EUA após fechamento de plantas

27 abr 2020, 15:03 - atualizado em 27 abr 2020, 15:03
Tyson
Mais de 5 mil funcionários de fábricas de processamento de carnes e alimentos nos EUA já foram infectados ou expostos ao vírus (Imagem: REUTERS/Ross Courtney)

Milhões de libras-peso de carnes bovina, suína e de frango vão desaparecer das prateleiras de mercados nos Estados Unidos, uma vez que unidades de processamento das proteínas têm sido fechadas por causa de surtos de coronavírus entre funcionários, disse o presidente do conselho da Tyson Foods.

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John Tyson alertou que a “cadeia de oferta de alimentos (dos EUA) está se rompendo”, à medida que um crescente número de fechamentos de plantas deixou produtores com poucas opções para comercializar e processar animais.

Para conter a disseminação do vírus, a Tyson Foods anunciou na semana passada o fechamento de duas unidades de processamento de carne de porco, incluindo a maior da empresa nos EUA, e de uma instalação de carne bovina.

Outros frigoríficos, como a JBS (JBSS3) e a Smithfield Foods, também fecharam unidades de processamento nas últimas semanas devido ao aumento do número de casos de Covid-19 entre trabalhadores.

Mais de 5 mil funcionários de fábricas de processamento de carnes e alimentos nos EUA já foram infectados ou expostos ao vírus, sendo que 13 deles morreram, disse na quinta-feira o maior sindicato do setor do país.

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Não está claro quando as plantas poderão ser reabertas.

“Até que possamos reabrir nossas instalações que atualmente estão fechadas, haverá disponibilidade limitada dos nossos produtors nos mercados”, disse John Tyson em comunicado divulgado no domingo.

“Além da escassez de carne, há um sério problema de desperdício de alimento. Produtores em todo o país simplesmente não terão qualquer lugar para vender seus animais para processamento, quando poderiam estar alimentando a nação”, acrescentou o executivo.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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