Internacional

UBS avalia emergentes como “mais expostos à volatilidade” e recomenda ouro

27 ago 2019, 7:58 - atualizado em 27 ago 2019, 7:58
UBS mais pessimista com mercado acionário de emergentes (Imagem: Bloomberg)

Pela primeira vez desde a crise financeira, o UBS Global Wealth Management está com viés mais pessimista com o mercado acionário, listando underweight (alocação abaixo do peso do portfólio) como recomendação a seus clientes nas alocações.

Mark Haefele, CIO (Chief Investment Officer) da divisão de Wealth Management, reiterou que as ações de mercados emergentes são as mais vulneráveis, por serem “as mais expostas a volatilidade elevada dos mercados”, segundo entrevista à Bloomberg.

“Com as negociações entre China e EUA dominando os movimentos do mercados no curto prazo, os investidores devem esperar volatilidade mais alta”, disse Haefele, com mais de US$ 2,48 trilhões de ativos sob gerenciamento de sua responsabilidade.

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Neutralizar eventos

Atualmente, o CIO do UBS Global Wealth Management se preocupa com a possibilidade de recessão nos EUA e desaceleração do PIB na Zona do Euro.

“Os riscos para a economia global e para os mercados aumentaram, diante da escalada nas tensões entre China e EUA”, afirmou à Bloomberg. “Acreditamos ser prudente tomar ação para neutralizar parte deste evento de risco”, completou.

Por último, o UBS recomendou aos clientes que comprem ouro agora e posteriormente, e elevou o preço-alvo para o metal precioso para US$ 1.600,00 a onça.

Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
valter.silveira@moneytimes.com.br
Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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