Internacional

Ucrânia acusa Rússia por ciberataques e investigações identificam danos maiores do que o previsto

18 jan 2022, 10:34 - atualizado em 18 jan 2022, 10:34
Militares russos na Ucrância
Embates político e militar se intensificam entre Rússia e Ucrânia nas últimas semanas (Imagem: REUTERS/Sergey Pivovarov)

Após investigações, o governo da Ucrânia afirmou que possui “evidências” que indicam participação da Rússia nos ataques cibernéticos que ocorreram na última quinta-feira (13) ao governo ucraniano. Análises da Microsoft (MSFT; MSFT34) sobre o caso, identificaram que os danos da invasão são muito maiores do que o previsto inicialmente.

Os ciberataques à Ucrânia tiraram do ar cerca de 70 sites do governo, afetando diretamente as operações do setor público. Os ataques ocorreram em um período de crescentes tensões políticas e militares com a Rússia.

No domingo (16), a Microsoft declarou que as investigações ainda não foram concluídas. Entretanto, há indícios de que o malware utilizado pelos hackers foram programados para inutilizar a infraestrutura tecnológica do governo ucraniano, o impossibilitando de desenvolver qualquer atividade em seus sistemas de informação.

O ministro da Tecnologia, Mykhailo Fedorov, afirmou que “todas as evidências apontam que a Rússia está por trás dos ataques”. Em seguida, o ministro pediu aos ucranianos que não entrassem em pânico e assegurou que os dados pessoais da população estão em segurança.

Dmitry Peskov
Porta-voz russo, Dmitry Peskov, afirmou a CNN que a Rússia não possui qualquer envolvimento com os ataques virtuais à Ucrânia (Imagem: REUTERS/Evgenia Novozhenina)

Apesar das acusações, Moscou nega qualquer participação. “Não temos nada a ver com isso. Os ucranianos estão culpando a Rússia por tudo, até mesmo pelo mau tempo em seu país”, reiterou o porta-voz de Vladmir Putin, Dmitry Peskov, a CNN.

Apesar das afirmações por parte da Ucrânia, os relatórios da Microsoft – até o momento – não identificaram qualquer envolvido nas invasões.

Estagiário
Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
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Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
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