Internacional

Ucrânia vs Rússia: Tensão global já equivale à metade da vista em 11 de setembro de 2001

26 fev 2022, 15:43 - atualizado em 26 fev 2022, 15:43
Tanque da Rússia
O nível atual está em torno dos 250 pontos, enquanto que em 11 de setembro esteve um pouco acima dos 500 pontos (Imagem: Facebook do Ministério da Defesa da Ucrânia)

A tensão geopolítica global, após a invasão da Ucrânia pela Rússia, já chega a metade daquela vista nos ataques terroristas aos EUA em 11 de setembro de 2001, revela o Caldara Iacoviello Geopolitical Risk Index.

O indicador, criado por Dario Caldara e Matteo Iacoviello, é uma medida de eventos geopolíticos adversos com base em uma contagem de artigos de jornal cobrindo tensões geopolíticas e examinam sua evolução e efeitos econômicos desde 1900.

O índice de risco geopolítico (GPR) aumenta em torno das duas guerras mundiais, no início da Guerra da Coréia, durante a crise dos mísseis cubanos e após o 11 de setembro.

É possível observar, nesta composição elaborada pela Franklin Templeton, que o nível atual está em torno dos 250 pontos, enquanto que em 11 de setembro esteve um pouco acima dos 500 pontos.

“A Rússia representa uma pequena porção do produto interno bruto global (2%) e dos mercados de capitais (0,2%), mas é um grande produtor de commodities“, observam os analistas da Franklin Templeton Gene Podkaminer, Chris Ratkovsky e Miles Sampson em um relatório enviado a clientes neste sábado e obtido pelo Money Times.

Eles lembram que o país é responsável por 17% da produção global de gás natural, 12% da produção de petróleo e é um grande exportador de commodities agrícolas (48% das exportações globais de fertilizantes), industriais e metais preciosos.

“Notavelmente, é responsável por 41% das importações de gás natural da Europa. Sanções e interrupções relacionadas ao fornecimento, incluindo a suspensão da certificação do gasoduto Nordstream, que conecta a Rússia e a Alemanha, elevaram os preços das commodities”, explicam.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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