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Ultrapar mostra recuperação no terceiro trimestre e agrada analistas

11 nov 2020, 18:09 - atualizado em 11 nov 2020, 18:09
Ipiranga Ultrapar UGPA3
Carro-chefe: recuperação da Ipiranga contribuiu para bom desempenho da Ultrapar no trimestre (Divulgação: Facebook/Ipiranga)

A Planner ficou satisfeita com o desempenho da Ultrapar (UGPA3) no terceiro trimestre. Segundo a corretora, após uma forte queda entre abril e junho, os resultados foram puxados pela recuperação da rede de postos Ipiranga, aliada à maior resiliência das outras empresas do grupo, como a Ultragaz e a Oxiteno.

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Para Luiz Francisco Caetano, que assina o relatório da Planner, a expressiva recuperação da Ipiranga mostra que “o mercado de distribuição de combustíveis está sendo muito beneficiado pelo fim das restrições à movimentação”.

Outro ponto positivo, segundo o analista, é a queda de 2,6% da dívida líquida, em relação ao segundo trimestre, somando agora R$ 10,7 bilhões. É verdade que, na comparação com um ano antes, os números ainda são desfavoráveis. A dívida é 5,8% maior que a do terceiro trimestre de 2019.

Ainda assim, a Planner está otimista com a Ultrapar e reforçou sua recomendação de compra para as ações, com preço justo de R$ 22. O valor embute uma alta potencial de 10% sobre a cotação usada como referência pela corretora.

“Esperamos que a recuperação no mercado de combustíveis persista, assim como as outras empresas continuem mantendo o ritmo de crescimento dos lucros”, afirma a Planner. Um fator que pode mexer muito as ações é a eventual aquisição da refinaria Presidente Getúlio Vargas, à venda pela Petrobras (PETR3; PETR4).

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“Se a empresa [Ultrapar] for a vencedora do processo, esta notícia terá grande impacto na ação, dependendo do preço, forma de pagamento e um possível parceiro na aquisição”, explica o analista.

Resultados

A Ultrapar lucrou R$ 277,3 milhões no terceiro trimestre, uma queda de 9,76% ante mesma etapa de 2019, porém levemente acima da previsão média de analistas ouvidos pela Refinitiv, de R$ 272,7 milhões.

Embora tenha tido redução de 11% no volume vendido no comparativo ano a ano, a rede Ipiranga teve recuperação robusta na medição sequencial. O negócio responde por mais de metade do resultado da Ultrapar.

 

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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