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Ultrapar (UGPA3) reporta salto de 114% no lucro líquido do 4T22, para R$ 836 milhões

15 fev 2023, 19:42 - atualizado em 15 fev 2023, 19:42
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Força extra: Ultrapar (UGPA3) vitaminou lucro com créditos fiscais gerados pelos postos Ipiranga (Imagem: Youtube/Ipiranga)

A Ultrapar (UGPA3) apresentou lucro líquido consolidado de R$ 836 milhões no quarto trimestre de 2022. A cifra representa um salto de 114% sobre os R$ 390 milhões do mesmo período de 2021. Quando comparado com o terceiro trimestre, quando lucrou apenas R$ 83 milhões, a alta foi ainda mais expressiva: 913%.

O resultado foi atribuído pela companhia a efeitos de créditos fiscais extraordinários na rede de postos Ipiranga e na distribuidora de gás Ultragaz. Além disso, a Ultrapar contou com uma despesa financeira líquida R$ 103 milhões inferior, na comparação com o ano retrasado, ficando em R$ 221 milhões.

O salto no lucro líquido não foi acompanhado por uma melhora de mesma intensidade da geração de caixa. O ebitda ajustado do 4T22 foi de R$ 1,8 bilhão. A cifra é 54% maior que a de um ano antes.

Ultrapar (UGPA3): Lucro de 2022 mais do que dobrou sobre 2021

Mas a Ultrapar apresentou, também, uma segunda conta, chamada de ebitda ajustado recorrente, em que a comparação é mais desfavorável. Nela, a geração de caixa do 4T22 cai para R$ 750 milhões, o que implica uma queda de 29% sobre o quarto trimestre de 2021.

A receita líquida aumentou 4% na comparação anual e encerrou dezembro em R$ 35,9 bilhões.

No consolidado do ano todo, o lucro líquido cresceu 108% sobre 2021, alcançando R$ 1,8 bilhão. Já o ebitda ajustado totalizou R$ 5,5 bilhões, marcando um avanço de 48%. O ebitda ajustado recorrente subiu bem menos – 6% – para quase R$ 4 bilhões.

Veja o release de resultados do 4T22 divulgado pela Ultrapar nesta quarta-feira (15).

 

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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