Internacional

EUA: Um dos primeiros acordos comerciais será com a Índia, diz secretário do Tesouro

28 abr 2025, 9:59 - atualizado em 28 abr 2025, 10:46
Bandeiras EUA e Índia (Imagem: Canva)
Um dos primeiros acordos comerciais dos EUA será com a Índia, diz Scott Bessent - (Imagem: Canva)

O secretário de Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, disse nesta segunda-feira (28) que os parceiros comerciais dos EUA fizeram propostas “muito boas” para evitar as tarifas norte-americanas, e um dos primeiros acordos pode ser feito com a Índia.

“Eu diria que a Índia será um dos primeiros acordos comerciais que assinaremos”, disse Bessent à CNBC, acrescentando que os EUA também mantiveram negociações muito substanciais com o Japão e que as discussões com outros parceiros comerciais asiáticos estão indo bem.

“O vice-presidente Vance esteve na Índia na semana passada e falou sobre um progresso substancial. Eu mencionei que as negociações com a República da Coreia foram muito bem e acho que tivemos algumas negociações muito substanciais com nossos aliados japoneses”, disse Bessent à CNBC.

Falando a repórteres após duas entrevistas na televisão no início da manhã, Bessent disse que o primeiro acordo comercial pode ocorrer nesta semana ou na próxima.

Ele disse à CNBC que as recentes medidas da China para isentar certos produtos norte-americanos de suas tarifas retaliatórias mostraram que ela quer diminuir as tensões comerciais com os Estados Unidos, e disse que os norte-americanos evitaram o aumento da tensão embargando esses produtos.

Bessent disse à Fox News que o presidente Donald Trump estará “intimamente envolvido” em cada um dos acordos comerciais com cada um dos 15 a 18 parceiros comerciais importantes, mas será essencial chegar a acordos em princípio em breve.

Questionado se planeja ligar para seu colega chinês para dar início às negociações entre as duas maiores economias do mundo, Bessent disse à Fox News: “Veremos o que acontece com a China. Isso é importante. Acho que a situação é insustentável do lado chinês. Então, talvez eles me liguem um dia”.

Anteriormente, ele disse à CNBC que “todos os aspectos do governo estão em contato com a China”, e ressaltou que cabe ao governo chinês reduzir as tensões, uma vez que eles vendem cinco vezes mais produtos para os EUA do que vice-versa.

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reuters@moneytimes.com.br