Um terço das marcas vai parar de gastar em redes, diz pesquisa
Quase uma em cada três principais marcas planeja suspender gastos com publicidade em plataformas de redes sociais como Facebook, Twitter e YouTube, da Alphabet, devido às políticas dessas empresas sobre discurso de ódio, de acordo com nova pesquisa.
Entre as principais marcas, 5% disseram que já suspenderam gastos nessas plataformas, e outros 26% afirmaram que provavelmente o farão, segundo pesquisa da Federação Mundial de Anunciantes.
O grupo de lobby do setor diz que representa 90% dos gastos com marketing global, ou cerca de US$ 900 bilhões por ano. Cerca de 40% das empresas estão indecisas.
O Facebook foi alvo de críticas de organizações como a Anti-Defamation League, segundo a qual a empresa não está fazendo o suficiente para reprimir o discurso de ódio.
Uma lista crescente de marcas de primeira linha, como Starbucks e PepsiCo, disse que pretende parar de gastar com anúncios na plataforma, o que provocou queda de 8% das ações do Facebook na sexta-feira.
Ainda assim, o Facebook está protegido da reação de marcas de primeira linha porque a maioria das vendas de anúncios da plataforma vem de empresas de pequeno e médio porte.