Clima

União Europeia chega a acordo sobre meta climática para reduzir as emissões em 90% até 2040

10 dez 2025, 10:31 - atualizado em 10 dez 2025, 10:31
união europeia meta climática
(Foto: REUTERS/Francois Lenoir)

A União Europeia concordou nesta quarta-feira (10) em estabelecer uma meta climática legalmente vinculante para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 90% em relação aos níveis de 1990 até 2040, e comprar créditos de carbono estrangeiros para cobrir 5% dos cortes de emissões, metas que ficaram aquém de seu plano original.

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Os negociadores dos países da UE e do Parlamento Europeu chegaram ao acordo na madrugada de quarta-feira, segundo confirmaram em declarações separadas.

Na prática, a meta exigirá uma redução de 85% das emissões das indústrias europeias e o pagamento aos países em desenvolvimento por meio de créditos de carbono para cortar as emissões em nome da Europa para compensar o restante.

A meta vai além das promessas de corte de emissões da maioria das outras grandes economias, incluindo a da China. Ainda assim, ficou aquém do recomendado pelos consultores de ciência climática da UE e foi mais fraco do que o plano original de Bruxelas para a meta, refletindo a discordância entre os governos da UE sobre a velocidade e o custo de sua agenda verde.

“A meta atende à necessidade de ação climática e, ao mesmo tempo, salvaguarda nossa competitividade e segurança”, disse o ministro dinamarquês do clima, Lars Aagaard, que negociou o acordo em nome dos governos da UE.

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A UE também concordou em considerar a opção, no futuro, de usar créditos de carbono internacionais para cumprir mais 5% de suas reduções de emissões em 2040, o que poderia atenuar ainda mais os esforços domésticos necessários.

A meta, que foi projetada para manter a Europa no caminho de seu compromisso de ter emissões líquidas zero até 2050, representou um compromisso político após meses de negociações.

Países como Polônia, Eslováquia e Hungria se opuseram a cortes mais profundos de CO2, por considerá-los muito rigorosos para as indústrias que sofrem com altos custos de energia, importações chinesas mais baratas e tarifas dos EUA.

Outros membros da UE, incluindo Holanda, Espanha e Suécia, citaram o agravamento de eventos climáticos extremos e a necessidade de alcançar a China na fabricação de tecnologia verde como motivos para estabelecer uma meta alta.

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O Parlamento e os países da UE devem aprovar a meta para que ela se torne lei — geralmente uma formalidade que aprova acordos pré-estabelecidos.

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Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
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