Internacional

União Europeia pretende gastar os primeiros fundos de recuperação antes do final de setembro

12 fev 2021, 8:52 - atualizado em 12 fev 2021, 8:52
Ursula von der Leyen
“No momento em que a decisão de recursos próprios for ratificada, a comissão irá ao mercado, arrecadar dinheiro e gastar”, disse von der Leyen (Imagem: Reuters/Yves Herman)

A União Europeia espera começar a gastar o dinheiro de seu fundo de recuperação econômica de 750 bilhões de euros para combate ao coronavírus antes do final de setembro, disseram autoridades do bloco nesta sexta-feira ao finalizarem a aprovação do estímulo histórico.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, e o primeiro-ministro português, Antonio Costa, pediram aos 27 países do bloco que avancem rapidamente para aprovar uma decisão associada que permite ao Executivo da UE, com sede em Bruxelas, tomar os fundos emprestados no mercado.

“No momento em que a decisão de recursos próprios for ratificada, a comissão irá ao mercado, arrecadar dinheiro e gastar”, disse von der Leyen em entrevista coletiva. “Somos capazes de desembolsar 13% no adiantamento imediatamente … em meados do ano, devemos ser capazes de desembolsar os primeiros fundos.”

Costa disse que a UE está lutando contra a pandemia com vacinas e que o estímulo econômico é outra ferramenta fundamental na estratégia do bloco — uma “vitamina” para superar a crise econômica relacionada.

Os países da UE receberão uma parte do dinheiro em subsídios e empréstimos baratos para ajudá-los a apoiar suas economias afetadas pela pandemia após uma recessão recorde, promover o crescimento sustentável e reforçar a digitalização.

Os 27 governos têm até o final de abril para apresentar planos detalhados sobre como gastar o dinheiro. A Comissão tem travado negociações com eles para garantir que as reformas estruturais sejam acompanhadas de gastos em massa.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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