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Usiminas tem resultado forte, mas ainda não é hora de comprar as ações, diz XP

29 out 2020, 18:15 - atualizado em 30 out 2020, 0:51
Usiminas
No caso da mineração, a surpresa positiva ficou por conta do aumento dos preços do minério de ferro e um câmbio favorável (Imagem: twitter/Usiminas)

Os números da Usiminas (USIM3USIM5USIM6) confirmaram o bom momento vivido pelo setor de mineração e siderurgia, com um lucro de R$ 198 milhões e alta de 14% nas receitas.

O analista Yuri Pereira, que assina a análise da XP, destaca os melhores volumes de siderurgia, com a venda de 934 mil toneladas, salto de 54%, que junto com os preços atraentes e o mix de produtos tornaram o segmento a estrela do trimestre.

No caso da mineração, a surpresa positiva ficou por conta do aumento dos preços do minério de ferro e um câmbio favorável. A Usiminas registrou um Ebitda de mineração em R$ 644 milhões, máxima histórica em um trimestre.

“Como consequência dos volumes mais fortes, a diluição de custos mais do que compensou o aumento de 50% do frete e resultou em menor custo caixa por tonelada”, disse.

No mercado doméstico, principal negócio da Usiminas, as vendas aos distribuidores ajudaram. Porém, o câmbio mais alto e os preços internacionais decentes afetam negativamente a paridade de importação e abre espaço para aumentos de preço.

“Olhando para frente, devemos ver números fortes no quarto trimestre com a recuperação econômica”, salientou.

Por outro lado, os números não foram suficientes para mudar a recomendação neutra dos papéis da Usiminas, com preço-alvo de R$ 12.

No mercado, as ações ordinárias reagiram bem, com alta de 6,26%, a R$ 11,88.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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