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Usinas do Paraná estão quase fazendo açúcar só para atender as fixações externas já acertadas

03 mar 2021, 12:03 - atualizado em 03 mar 2021, 12:04
Safra de cana começando no Paraná garante outro ano açucareiro (Imagem: Luke Sharrett/Bloomberg)

Sete usinas paranaenses iniciam suas operações de 2021 agora neste mês. As outras 13 largam a moagem da cana a partir de abril. E mais açucareiras nesta safra, como na última, vão trabalhar basicamente para atender os contratos externos já acertados.

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A Associação de Produtores de Bioenergia do Paraná (Alcopar) acredita em até 80% de fixação das exportações, do total previsto.

O estado deve embarcar 80% das 2,5 milhões de toneladas de produção de açúcar na safra 21/22, pelas planilhas de Miguel Tranin, o presidente da entidade.

Na ponta do lápis, 1,6 milhão/t já foram vendidas internacionalmente, com apoio dos preços que chegaram a picos em Nova York de 17 c/lp – nunca vistos em várias temporadas -, além do dólar sempre favorável, que foi o motor exportador praticamente exclusivo da safra passada.

Também alinhados ao ciclo passado, Tranin diz que das aproximadamente 3,5 milhões/t de cana de açúcar (em 600 mil hectares) que serão processadas, uma parte vai para 1,3 milhão de litros de etanol.

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Por enquanto as associadas da Alcopar não reportam insegurança quanto ao volume estimado de biocombustível.

A intervenção na Petrobras (PETR4), com nomeação do general Joaquim Silva e Luna como CEO, deixou parte do mercado em suspense sobre o andamento da política de preços, especificamente, no caso do setor sucro, sobre a gasolina. O represamento, que já existe, do repasse mais integral dos ajustes do petróleo pode tirar competitividade do hidratado.

Os reajustes da gasolina estão assegurando reajustes do etanol na cadeia, segundo o executivo.

Se essa política vai seguir assim daqui uns meses, não se sabe.

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Para a cadeia produtiva paranaense pouco alteraria, mesmo porque o grosso do etanol deverá ser performado no início de safra.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
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