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Usina sai do ‘porre’ do etanol hidratado, dobra produção de cachaça e triplica de açúcar

11 out 2022, 16:25 - atualizado em 11 out 2022, 16:27
Usina Coaf/PE
Cooperativa de Pernambuco já moeu 20% de 900 mil/t previstas em 22/23

A Usina Coaf, comandada por produtores cooperados no Norte de Pernambuco, aposta mais na cachaça do que no etanol hidratado, já abandonado, na safra que começou em setembro

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Não, não é brincadeira. À parte a elevação da produção de açúcar, dos 40 milhões de litros desse tipo de biocombustível, no ciclo 21/22, viraram apenas 5 milhões para atender alguns poucos contratos formalizados antecipadamente.

O aguardente sobe a 30 milhões de litros, mais que dobrando o volume, enquanto o açúcar salta de 17,1 mil toneladas para 54,5 mil/t.

Alexandre Lima, presidente da cooperativa Coaf e, também, da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP), aponta ainda que, pela primeira vez, a indústria vai produzir etanol anidro, misturado à gasolina, à razão de 15 milhões de litros.

Nas condições de uma safra projetada para 900 mil toneladas de cana-de-açúcar – foi processada cerca de 20% até aqui -, sem respaldo em preços do biocombustível, com a insegurança sob as condições de repasse pela Petrobras (PETR4) à gasolina e com o ICMS no teto de 18% para os estados, não há nenhuma novidade na decisão da Coaf.

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Entre tomar prejuízo com o hidratado, melhor garantir na cachaça, açúcar e no anidro.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
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