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Vai dar churrasco na Copa do Mundo 2022? Entenda porque talvez a inflação não deixe

24 nov 2022, 9:26 - atualizado em 24 nov 2022, 9:26
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Os itens do churrasco acumularam uma inflação de 53,7% desde a Copa do Mundo de 2018 (Imagem: Pixabay/zaclyric)

A seleção brasileira estreia na Copa do Mundo 2022 nesta quinta-feira (24), mas assistir ao evento com o tradicional churrasco será mais caro este ano.

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Os itens do churrasco acumulam uma inflação de 53,7% desde o último mundial, em 2018, devido ao impacto do aumento de custos de produção no campo e diminuição da oferta interna.

Os dados são de um estudo do economista Fernando Agra, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Para o levantamento, o pesquisador utilizou os dados do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) do IBGE.

A pesquisa avaliou 19 itens que costumam ser comprados pelos brasileiros para organizar um churrasco. Desde a Copa do Mundo da Rússia, todos tiveram um aumento de preços de mais de dois dígitos, devido à inflação do período.

Confira a alta de alguns produtos:

  • Pimentão: 118,32%
  • Frango: 104,86%
  • Contrafilé: 80,77%
  • Alcatra: 69,16%
  • Arroz: 64,38%
  • Alho: 63,27%
  • Carne de porco: 56,89%
  • Maionese: 54,20%

Churrasco salgado na Copa

Outro levantamento, da KPMG, apontou que a picanha deve ficar de fora dos churrascos nesta Copa do Mundo, também por causa da inflação atual dos alimentos.

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“Há tendência de aumento no consumo proporcional de frangos e suínos para churrascos, na comparação com carnes vermelhas, além de petiscos para acompanhar os jogos”, afirma a empresa com base dados de mercado, setor e comportamento dos consumidores.

Conforme o professor Agra, a alta da inflação foi puxada por um aumento na oferta interna nos últimos anos e um aumento nas exportações, estimulado pelo crescimento da economia internacional e aumento das taxas de câmbio.

“Isso estimula o produtor a exportar a sua produção para fora do país, então [fica] menos produto para ser vendido internamente”, explica.

Outro fator que também interferiu na alta dos preços foi a crise hídrica, que aumentou o custo de energia e, consequentemente, de produção.

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Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
iasmin.paiva@moneytimes.com.br
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