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Vale lucra US$ 3,8 bilhões no 3º trimestre, abaixo da expectativa do mercado

28 out 2021, 21:13 - atualizado em 28 out 2021, 22:29
Vale
A companhia teve um lucro 33% maior que o registrado no mesmo período do ano passado.(Imagem: REUTERS/Washington Alves)

A Vale (VALE3) reportou lucro líquido de US$ 3,88 bilhões no 3º trimestre de 2021, abaixo da expectativa do mercado, que era de US$ 5 bilhões. A informação foi divulgada em documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (28).

Por outro lado, a companhia teve um lucro 33% maior que o registrado no mesmo período do ano passado.

“Neste terceiro trimestre, nossa produção de minério de ferro foi próxima a 90 milhões de toneladas, com um progresso significativo na retomada operacional do complexo de Vargem Grande”, afirmou a empresa.

O Ebitda ajustado, que mede o resultado operacional, somou US$ 6,9 bilhões, alta de 13,8%.

A receita líquida foi de US$ 12,6 bilhões, avanço de 17,84%.

“Nossa geração de caixa continua robusta, superando o último trimestre em 18%, um ritmo que permitiu o pagamento de dividendos históricos em 2021”, disse a empresa.

Recompra de ações

A companhia anunciou ainda um novo programa de recompra de 200 milhões de ações, ou 4,1% dos papéis em circulação no mercado.

A nova recompra ocorre diante da iminente conclusão do programa vigente, que teve cerca de 268 milhões das 270 milhões de ações recompradas até esta data.

O prazo de duração da operação será de 18 meses.

“A continuidade do programa de recompra demonstra a confiança da gestão da companhia no potencial da Vale de criar e distribuir valor de forma consistente. Regidos pela disciplina na alocação de capital, consideramos a recompra de nossas ações um dos melhores investimentos disponíveis para a companhia”, informou no documento.

Normalmente, programas de recompra ocorrem quando a empresa avalia que os papéis estão baratos. No ano, a ação da Vale acumula queda de 19,42%.

Veja o documento:

Repórter
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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