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Vale mostra que pode vencer a instabilidade das commodities, diz Santander

04 mar 2018, 11:25 - atualizado em 04 mar 2018, 11:25
Vale
A empresa registrou um lucro líquido de R$ 17,669 bilhões em 2017

A equipe de análise do Santander avalia que a Vale (VALE3) tem conseguido elevar a previsibilidade dos seus negócios mesmo inserida em um mercado muito volátil como o das commodities, explica o analista Renato Maruichi em um relatório enviado a clientes na semana passada.

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“Embora a Vale tenha apresentado números operacionais em linha, consideramos positivos os resultados trimestrais, em virtude da melhoria da previsibilidade da empresa, um fator que cremos ser vital para reduzir o risco de sua tese de investimento e melhorar nossa percepção de risco”, destaca.

A empresa registrou um lucro líquido de R$ 17,669 bilhões em 2017, 32,88% maior que os R$ 13,296 bilhões de 2016. A receita cresceu 14%, para R$ 108,5 bilhões. O EBITDA ajustado foi de US$ 15,338 bilhões em 2017, ficando 28% acima de 2016. O fluxo de caixa livre foi de US$ 8,604 bilhões em 2017, o maior nível desde 2011, permitindo uma redução de US$ 6,899 bilhões da dívida líquida, que totalizou US$ 18,143 bilhões em 31 de dezembro de 2017.

Maruichi pontua que, além de o Ebitda ter atingido as estimativas do mercado, a Vale cumpriu sua meta de endividamento e está dentro do cronograma com seus planos de negócios para cada divisão. “Assim, embora o universo de commodities tenda a ser volátil, há muito que a empresa pode fazer para criar valor para os acionistas e melhorar a proposição de risco/retorno, e acreditamos que isso é o que vem direcionando a Vale”, conclui.

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A recomendação é de compra e o preço-alvo estipulado é de R$ 40,40.

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Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
gustavo.kahil@moneytimes.com.br
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.