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Vale recua 10% no pré-mercado em NY; Papel acumula perda de 17%

28 jan 2019, 9:04 - atualizado em 28 jan 2019, 9:04

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Por Investing.com – O desastre de Brumadinho e as consequências para a Vale (VALE3) continuam a trazer incerteza e pesar sobre o sentimento do investidor sobre o papel da mineradora. Nos EUA, a ADR opera com perdas de 10% no pré-market da bolsa de Nova York.

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Desde sexta-feira, quando a barragem estourou, o ativo recuou 17%, movimento que antecipa a abertura da negociação da ação na B3.

Até a manhã desta segunda-feira, foram contabilizadas 58 mortes, dos quais 19 corpos já foram identificados, além de 305 desaparecidos.

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A Vale informou ao mercado que suspendeu o pagamento de dividendos, juros sobre o capital próprio e o programa de recompra de ações, além de não pagar bônus aos acionistas em um movimento para fortalecer o caixa da mineradora que será fortemente impactado pelo caso.

A Justiça já bloqueou R$ 11 bilhões da Vale para garantir indenizações e a reconstrução da área, o que pode prejudicar a posição financeira da companhia, que registrava R$ 24 bilhões em caixa no último balanço.

Minério em alta

Na China, o contrato do minério de ferro mais negociado na bolsa de Dalian chegou a subir 6 por cento, para 567,5 iuanes (84,23 dólares) por tonelada, maior nível desde setembro de 2017, antes de devolver parte dos ganhos e fechar com alta de 2,8 por cento, a 550,5 iuanes.

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“O acidente envolve minério de ferro brasileiro de alto teor. No entanto, acho que os preços físicos podem não se alterar tanto quanto os futuros, uma vez que o mercado tem estado muito, muito quieto (antes do Ano Novo Lunar)”, disse o analista Richard Lu, da consultoria CRU em Pequim.

O fechamento da mina Córrego do Feijão resultará em uma redução de 1,5 por cento na produção da Vale, o que terá um impacto “insignificante” sobre a oferta, afirmou Helen Lau, analista da Argonaut Securities.

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investing@moneytimes.com.br