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Vale terá marcos importantes pela frente, diz Ágora; preço-alvo da ação é elevado

03 jul 2020, 13:48 - atualizado em 03 jul 2020, 13:48
Vale VALE3
De acordo com Lofiego e Cataldo, a Vale é negociada com um desconto de 30 a 35% para os pares australianos, o que não consideram justo (Imagem: Reuters/Sergio Moraes)

A Ágora Investimentos reafirmou sua preferência pela ação da Vale (VALE3) no setor de mineração e siderurgia, com recomendação de compra e novo preço-alvo de R$ 85.

A visão positiva da corretora em relação à companhia é baseada em fundamentos saudáveis do mercado de minério de ferro em 2020 e 2021, boa margem de dividendos, tendências operacionais sólidas e melhor alocação de capital, bem como no fim do acordo de acionistas em novembro.

“Mesmo após a alta de aproximadamente 55% desde março, […] acreditamos que a avaliação ainda não reflete adequadamente a realidade do preço do minério de ferro mais forte, a geração de FCL (fluxo de caixa livre) muito saudável da empresa, os 15% de rendimento e o robusto potencial de remuneração aos acionistas”, explicam os analistas Thiago Lofiego e Jose Cataldo.

De acordo com Lofiego e Cataldo, a Vale é negociada com um desconto de 30 a 35% para os pares australianos, o que não consideram justo.

Os analistas também defendem que o segundo semestre do ano trará desenvolvimentos positivos. Segundo eles, as desvantagens de caixa devem se dissipar gradualmente, enquanto o desempenho operacional irá melhorar nos próximos trimestres, juntamente com o aumento dos volumes.

Exportações de minério de ferro

A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) informou na quarta-feira que as exportações de minério de ferro do Brasil atingiram o montante de 30 milhões de toneladas em junho, 1,3% a mais em relação ao mesmo período do ano passado.

Em receita, as exportações geraram US$ 1,88 bilhão, o que representa uma queda de 8,7% em relação ao mesmo mês de 2019.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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