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Vale (VALE): O impacto de uma guerra tarifária dos EUA, segundo o CEO

20 fev 2025, 14:40 - atualizado em 20 fev 2025, 14:40
Gustavo Pimenta
(Imagem: Linkedin)

A Vale (VALE) avalia como limitados os impactos de eventual guerra tarifária, se os Estados Unidos impuserem alguma tarifa ao minério de ferro, já que praticamente não vende o produto para os norte-americanos, disse o presidente-executivo da companhia, Gustavo Pimenta, em entrevista a jornalistas nesta quinta-feira (20).

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Ele ainda minimizou a possibilidade de qualquer tarifa para o níquel, comentando que os EUA são grandes importadores do metal.

O CEO afirmou ainda que a Vale poderia sim ser afetada no caso de uma eventual guerra tarifária levar a arrefecimento de crescimento global. “Mas não estamos lá ainda.”

Ao comentar redução de investimentos, o executivo destacou que a Vale observou sobreoferta de níquel na operação da Indonésia e por isso decidiu realizar otimização para melhorar a rentabilidade da unidade.

“Onça Puma continua sendo um ativo estratégico para a gente… Então o trabalho que estamos fazendo com o time de ‘base metals’ é olhar a base de ativos e avaliar formas de otimizar esta base de ativos para trazer este negócio para um nível de rentabilidade melhor do que ele está hoje”, completou.

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A Vale informou na quarta-feira que a projeção de capex da mineradora em 2025 foi atualizada para US$5,9 bilhões, redução ante a meta prévia de US$600 milhões, segundo fato relevante.

A projeção de investimento no segmento de metais para transição energética teve um corte para US$2 bilhões em 2025, versus até US$3 bilhões, enquanto em soluções de minério de ferro foi revisada para US$3,9 bilhões, ante até US$4 bilhões.

O vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da Vale, Marcelo Bacci, explicou que a redução da previsão de investimento em 2025 ocorreu por conta das otimizações de operações, e que o movimento “não significa que a Vale vai investir menos em escopo”.

*Com informações da Reuters

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