Giro do Mercado

Vale (VALE3): O fator positivo no balanço do 1T25, segundo analista

25 abr 2025, 13:23 - atualizado em 25 abr 2025, 13:23

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As ações da Vale (VALE3) caem nesta sexta-feira (25) após a divulgação dos resultados no primeiro trimestre de 2025 (1T25). A companhia apresentou lucro 17% menor em comparação com o mesmo período do ano anterior, influenciada pela queda de preços do minério de ferro.

Para Ruy Hungria, analista da Empiricus Research, o resultado veio próximo do que era esperado, com um fator positivo. “Nós já sabíamos que o volume de vendas subiria e que a receita cairia por conta da baixa do minério de ferro. Mas a empresa conseguiu ser mais eficiente em relação aos custos”, disse.

Em entrevista ao Giro do Mercado, o analista afirmou que a mineradora possui um dos menores custos de produção do setor. Hungria destacou que apesar dos números se aproximarem do esperado, já antecipado pelo relatório de produção, a geração de caixa acabou decepcionando.

As expectativas são de que a empresa possa melhorar o desempenho ao longo do ano, com o novo foco da empresa em exportar minérios de maior qualidade, por preços mais altos. O pagamento de dividendos deve continuar sólido.

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“A gente entende que o momento não é dos melhores. Alguns investimentos são realizados por conta do valor da companhia e não necessariamente pelos resultados no momento. Temos preocupações com a China e a guerra comercial, mas a empresa ainda está descontada”, afirmou Hungria.

Mercado hoje

Mesmo com a Vale pesando no índice, o Ibovespa (IBOV) tenta segurar os 134 mil pontos. As maiores altas do dia ficam por conta de Marfrig (MRFG3), LWSA (LWSA3) e Automob (AMOB3).



Por outro lado, as ações de Azul (AZUL4), Cyrela (CYRE3) e Yduqs (YDUQ3) são os destaques negativos.

No cenário macroeconômico, os dados prévios da inflação de abril indicam desaceleração, com alta de 0,43%. De acordo com o analista, apesar do número ter vindo melhor, não houve grande reação do mercado porque o movimento era esperado.

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A respeito dos juros, Hungria acredita que a expectativa de que o Banco Central eleve a taxa Selic em 0,5 pontos percentuais não deve mudar. No entanto, se os dados continuarem apontando para uma queda na inflação, o momento de início da queda dos juros pode ser antecipado.

O programa ainda abordou o desempenho dos mercados internacionais e a possibilidade de um corte nos juros dos Estados Unidos em junho. Para acompanhar o Giro do Mercado na íntegra, acesse o canal do Money Times no YouTube.

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Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
gustavo.silva@moneytimes.com.br
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