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Vale (VALE3) dá inicio a obras de unidade de ferro gusa verde no Pará

05 abr 2022, 18:22 - atualizado em 05 abr 2022, 18:22
Vale
Segundo a Vale, o projeto trará ganhos de competitividade, sustentabilidade ambiental e desenvolvimento para a região de Marabá (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

A Vale (VALE3), em conjunto com o governo do Pará, deu início nesta terça-feira (5) às obras de implantação da primeira planta comercial da Tecnored, subsidiária da companhia, em Marabá.

A unidade terá capacidade inicial de produção de 250 mil toneladas por ano de ferro gusa verde, podendo dobrar no futuro, para 500 mil toneladas por ano.

O start-up está previsto para 2025, com investimento estimado em aproximadamente R$ 1,6 bilhão.

Em comunicado enviado ao mercado, a mineradora destacou a importância do evento, uma vez que apresenta à cadeia de siderurgia “uma solução tecnológica viável para seus investimentos de descarbonização”.

“A implantação da Tecnored representa um passo importante na transformação da mineração, contribuindo para tornar a cadeia do processo cada vez mais sustentável”, comentou a Vale.

A tecnologia da Tecnored permite produzir o chamado ferro gusa verde a partir da substituição de carvão metalúrgico por biomassa. O processo contribui para a redução em até 100% das emissões de carbono, afirmou a companhia.

Segundo a Vale, o projeto trará ganhos de competitividade, sustentabilidade ambiental e desenvolvimento para a região de Marabá.

Em função do menor número de etapas, como a ausência da sinterização e coqueficação, estima-se que a tecnologia Tecnored possui investimento e custo operacional 10-15% inferior à rota tradicional de produção via alto-forno.

A Vale tem como compromisso reduzir 15% das emissões líquidas de Escopo 3 até 2035. A companhia também quer reduzir suas emissões absolutas de Escopo 1 e 2 em 33% até 2030 e alcançar neutralidade até 2050, em linha com o Acordo de Paris.

Atualmente, a Vale mantém uma planta-demonstração em Pindamonhangaba, São Paulo, com capacidade nominal de 75 mil toneladas por ano. No local, foram realizados testes para o desenvolvimento da tecnologia da Tecnored e a viabilidade técnica e econômica do projeto.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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