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Vale (VALE3) diz que não foi notificada sobre pedido de indenização de R$ 100 bi

19 out 2023, 8:12 - atualizado em 19 out 2023, 8:13
Vale
Rompimento da barragem, em Mariana (MG), causou a morte de 19 pessoas.  (Imagem: Reuters/Washington Alves)

A Vale (VALE3) disse nesta quinta-feira (19) que não foi notificada a respeito de uma petição por indenização no valor de R$ 100 bilhões contra a mineradora, a Samarco e a BHP Brasil.

A companhia afirmou que apresentará seu posicionamento e defesa no processo judicial relativo ao pleito “em momento oportuno”.

O valor do pedido de indenização tem como base o lucro líquido das empresas Vale e BHP nos últimos três anos, em patamar não inferior a 20%.

A indenização busca reparação dos danos ambientais e socioeconômicos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em novembro de 2015.

Segundo o Valor Econômico, as Defensorias Públicas de Minas Gerais, do Espírito Santo e da União, e os Ministérios Públicos de MG, do ES e Federal pediram, em conjunto, à 4ª Vara Federal Cível e Agrária de Belo Horizonte, o julgamento antecipado de parte do mérito das ações civis públicas.

Além do dano coletivo, de acordo com a publicação, foi pedido o reconhecimento dos danos individuais homogêneos, de modo a estabelecer o direito das vítimas atingidas pelo desastre.

O rompimento da barragem, em Mariana (MG), causou a morte de 19 pessoas, e o despejo de mais de 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos no Rio Doce e em seus afluentes.

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O que diz a Vale

A Vale disse que reforça o compromisso com a reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão.

“Os programas de reparação e compensação continuam sendo conduzidos pela Fundação Renova, nos termos do TTAC e TAC Governança , acordos celebrados com as autoridades públicas e instituições de justiça, os quais seguem em execução”, destacou.

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.