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Vale (VALE3): Inter corta preço-alvo da ação em 17%; veja o que esperar da mineradora

22 jul 2022, 16:42 - atualizado em 22 jul 2022, 17:02
Vale
Números de produção e vendas abaixo do esperado fazem Inter reduzir preço-alvo para ações da Vale (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

Após a Vale (VALE3) divulgar seu relatório de produção e vendas referente ao segundo trimestre, o Inter Research cortou o preço-alvo da ação para 2022 em 17%, de R$ 100 para R$ 83, e manteve recomendação “neutra”.

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Os números da mineradora vieram aquém do esperado, dizem os analistas, ressaltando as dificuldades da companhia em retomar seu ritmo anterior de produção

Na revisão do preço-alvo, o banco incorporou as novas expectativas da mineradora, bem como o cenário mais desafiador quanto à demanda de aço e minério de ferro na China e as pressões nos custos, que devem perdurar para o ano.

O que impacta a Vale?

A especialista do Inter, Gabriela Joubert, explica que os receios quanto a uma desaceleração econômica mais forte que o esperado na maior economia asiática e maior mercado consumidor de commodities metálicas têm afetado negativamente o setor de siderurgia e mineração e demais setores vinculados ao mercado chinês.

Os dados do PIB da China entre abril e junho abaixo do esperado — com avanço de 0,4% frente a previsão de 1% expõem os efeitos negativos da política de lockdowns e restrições adotadas pelo governo para conter o avanço do covid no país.

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Além disso, mesmo com o rol de estímulos recentemente anunciados, a analista tem observado dificuldades no avanço de indicadores de atividade.

“Com as expectativas deterioradas e demanda tendendo para baixo, poderíamos esperar correção mais forte dos preços de minério de ferro, entretanto, as restrições pelo lado da oferta têm contribuído para a manutenção de preços em níveis ainda elevados”, diz Joubert, do Inter.

Apesar disso, o banco mantém as projeções de preços para o MF62 (produto padrão) em US$ 100/t, considerando a indisponibilidade pelo lado da oferta, após cortes nos guidances para este ano
de importantes players no segmento e, agora, também da Vale.

Do lado de metais básicos, a analista do Inter afirma que há “potencial de geração de valor, mas antes a casa precisa ser arrumada”.

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A Vale tem enfrentado grandes desafios em sua operação de metais básicos. Joubert explica que as greves no Canadá e as paradas para manutenção mais longas que o esperado e outras não previstas, fizeram com que a companhia revisasse o guidance para cobre de 330-355kton para 270-285kton para este ano.

“Mesmo tendo mantido as projeções para níquel, acreditamos que dificilmente a meta será alcançada e já estamos considerando produção menor também para níquel em nosso modelo. Apesar das intempéries para este ano, ainda acreditamos no potencial deste segmento e no valor que esta unidade pode gerar aos stakeholders da companhia”, avalia o Inter.

A analista ainda ressalta que as recentes parcerias para fornecimento de níquel de baixo carbono e alta qualidade para fabricação de baterias, especialmente em um mercado com grande potencial, como América do Norte, podem colocar a Vale um passo à frente dos seus competidores para um
futuro cada vez mais eletrificado.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
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