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Vale (VALE3) já perdeu 10% na bolsa em 2024; o que investidores pensam da ação?

23 jan 2024, 20:28 - atualizado em 23 jan 2024, 20:30
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Mau começo: Vale acumula queda de 10% em janeiro (Imagem: REUTERS/Yusuf Ahmad)

A Vale (VALE3) engatou forte alta nesta terça-feira (23), interrompendo a sequência de quedas dos últimos sete pregões.

Com a valorização de 2,06% hoje, as ações da mineradora cravam o segundo fechamento positivo em 2024. Apesar disso, é bom destacar que a companhia acumula nas primeiras semanas do ano um saldo negativo de aproximadamente 10% na bolsa brasileira.

Uma pesquisa do BTG Pactual sugere que a Vale é a ação ligada a mineração e siderurgia no radar dos investidores. Houve aumento de exposição ao setor desde outubro, embora ela permaneça majoritariamente abaixo do benchmark.

As ações aparecem como o “long” (compra) preferido entre os investidores, acima da pesquisa anterior, destaca o banco.

Apesar disso, 52% dos entrevistados têm uma posição abaixo do benchmark em materiais básicos (ante 61% em outubro). O BTG levanta que 42% dos entrevistados detêm alocações mais baixas em comparação com alocações históricas.

A pesquisa do BTG também aponta que é provável que menos investidores aumentem agora as alocações no setor, embora a parcela dos entrevistados que enxergam o minério de ferro acima de US$ 110/tonelada em 2024 tenha disparado de 9% em outubro para 45% em janeiro.

“Apenas 20% dos entrevistados indicaram que é provável aumentarem a exposição ao setor (vs. 25% na pesquisa anterior)”, afirma a instituição. Ao mesmo tempo, o percentual de investidores que pretendem reduzir exposição cresceu.

Se Vale está na ponta “long”, o setor siderúrgico continua a ser a ideia “short” (venda) favorita dos investidores, com Gerdau (GGBR4) se lançando como o principal nome, de acordo com o BTG.

Apostas para próximo CEO da Vale estão na mesa

Os investidores também jogaram na mesa suas apostas sobre o próximo para a presidência da Vale. A maioria dos entrevistados (63%) acreditam que o atual CEO, Eduardo Bartolomeo, será reconduzido ao cargo.

Porém, existe uma parcela menor, mas relevante (33%), que acredita que Luís Henrique Guimarães, ex-CEO da Cosan (CSAN3), será eleito pelo conselho para assumir a posição.

Apenas 2% veem o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega presidindo a mineradora.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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