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Vale (VALE3): Mercado conhecerá números de produção e vendas do 4T23 esta semana; veja o que esperar

28 jan 2024, 16:58 - atualizado em 28 jan 2024, 16:58
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Vale deve entregar bons números na temporada que fecha 2023, avaliam analistas (Imagem: Reprodução/Instagram/Vale)

A Vale (VALE3) reporta no início desta semana o relatório de produção e vendas referente ao quarto trimestre do último ano. Os números são considerados uma prévia para os resultados mais à frente, quando o mercado conhecerá o desempenho do ano cheio de 2023 da mineradora.

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Analistas avaliam uma boa temporada para a companhia. O BTG Pactual segue defendendo o setor de mineração diante dos desafios enfrentados pela indústria siderúrgica, com Vale despontando como destaque positivo.

Na avaliação do banco, a companhia deve superar as expectativas do mercado, “já que o desempenho operacional melhorou em diversas frentes”: volumes, preços realizados e unidade de metais básicos (níquel e cobre).

De acordo com o BTG, com base em dados da Bloomberg, a Vale deve reportar uma produção de 91 milhões de toneladas de minério de ferro no quarto trimestre de 2023, levando a um aumento de receitas, a US$ 13,2 bilhões.

Lucro da Vale deve subir

Na avaliação da XP Investimentos, com o aumento sequencial nos preços do minério de ferro no quarto trimestre, não só Vale como CSN Mineração (CMIN3) devem apresentar resultados sólidos.

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Como o BTG, a XP espera uma melhor performance vindo das mineradoras, enquanto os números das empresas siderúrgicas devem refletir um ambiente ainda desafiador para os preços do aço.

Para a Vale, a corretora projeta receitas de US$ 13,6 bilhões e aumento do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), totalizando US$ 6,47 bilhões (salto sequencial de 44% e anual de 29%).

O lucro líquido esperado pela XP é de US$ 3,77 bilhões, leve alta de 1% sobre o quarto trimestre de 2022, mas disparada de 33% em relação ao terceiro trimestre de 2023.

Analistas da instituição preveem também um aumento sequencial de 17% nos volumes de minério de ferro da Vale.

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Em contrapartida, a XP acredita que a mineradora deve entregar números mais fracos das operações de metais básicos, com uma queda anual de 50% do Ebitda devido à fraqueza do segmento de níquel, impactado por volumes e preços realizados menores.

O Bank of America destaca queda do custo caixa C1 como um ponto positivo a se esperar no balanço da Vale.

O relatório de produção e vendas da Vale é esperado para segunda-feira (29), após o fechamento do mercado.

  • Mais uma bolada bilionária da Vivo (VIVT3): Entenda como redução de capital de R$ 1,5 bilhão pode ir parar no bolso dos acionistas da empresa, e se vale a pena ter as ações para receber uma fatia; É só assistir ao Giro do Mercado abaixo:

VALE3: recomendações divergem entre si

O BTG segue favorecendo teses com exposição ao minério de ferro em 2024, apesar de um início de ano desanimado para a commodity. Isso porque o banco prevê um déficit no mercado transoceânico de aproximadamente 30 milhões de toneladas, o que deve manter os preços elevados ao longo do ano.

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“Reiteramos nossa estimativa de US$ 120/tonelada para o ano”, afirma.

Negociada a 4 vezes EV/Ebitda (Valor da Empresa/Ebitda) e com potencial de dividend yield (rendimento do dividendo) de ~12-13%, a Vale é a principal escolha do BTG no setor.

Mais cautelosa, a XP tem atualmente recomendação neutra para as ações da mineradora. O preço-alvo de R$ 73 implica um potencial de valorização limitado, considerando a cotação atual.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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