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Vale (VALE3): Negociações com governo sobre ferrovias não envolve novos projetos, diz CEO

04 set 2025, 14:47 - atualizado em 04 set 2025, 14:47
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(Imagem: REUTERS/Pilar Olivares)

O presidente da Vale (VALE3), Gustavo Pimenta, afirmou nesta quinta-feira (4) que as negociações para a repactuação dos contratos de concessões de ferrovias com o governo “não têm nenhuma relação” com qualquer investimento da mineradora brasileira em novos projetos.

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A declaração ocorreu após o executivo ter sido questionado por um jornalista se a possibilidade de a Vale comprar a mineradora Bamin está em discussão no âmbito da repactuação dos contratos de concessão da Estrada de Ferro Carajás e da Estrada de Ferro Vitória a Minas.

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O jornal Estado de S. Paulo publicou nesta semana que na rodada final de negociações com a Vale pela renovação das concessões de duas ferrovias operadas pela empresa, o governo tentou novamente convencer a mineradora a assumir parte do projeto Bamin, no Sul da Bahia.

“Esse acordo não tem nenhuma relação com qualquer investimento da Vale em novos projetos, em ferrovias, nada disso, um acordo à parte”, disse Pimenta, durante cerimônia de anúncio de investimentos de R$ 67 bilhões da mineradora em Minas Gerais até 2030.

Na semana passada, a Vale informou que não houve um consenso com a Agência Nacional de Transportes Terrestres e a União dentro do prazo estabelecido para a repactuação dos contratos das ferrovias. E que, dessa forma, os contratos que foram prorrogados antecipadamente, em dezembro de 2020, até 2057, permanecem vigentes.

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Na ocasião, a empresa disse que permanecia comprometida com as bases gerais para a repactuação estabelecidas no acordo celebrado em 30 de dezembro de 2024.

Pimenta reconheceu, porém, que houve divergências nas negociações, mas evitou entrar em detalhes.

“A gente fez um acordo no final do ano passado, em dezembro, com o Ministério dos Transportes. Esse acordo então foi avaliado pelo TCU (Tribunal de Contas da União) e houve algumas divergências”, disse Pimenta.

“A gente tem um acordo de confidencialidade, então não vou entrar no mérito das divergências, a gente continua disposto a seguir avançando neste diálogo para a gente concluir esse tema que é importante”, afirmou.

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O executivo reiterou ainda que a companhia está aberta ao diálogo sobre as concessões.

Vale pode comprar Bamin?

Sobre a possibilidade de comprar a Bamin — empresa controlada pelo Eurasian Resources Group, do Cazaquistão –, Pimenta voltou a dizer que “está sempre avaliando os projetos de desenvolvimento no Brasil, comparando-os com as melhores alternativas que a gente tem, sempre olhando a questão de rentabilidade, avaliação de risco”.

“Então, esse (Bamin) e outros projetos estão dentro desse escopo, não temos uma decisão em relação a isso”, declarou.

Em agosto, o vice-presidente executivo de Finanças e Relações com Investidores, Marcelo Bacci, havia explicado que a Vale apenas tomaria uma decisão relacionada à aquisição da Bamin, caso encontrasse uma forma econômica para desenvolver o projeto da Bamin, que contém desafios logísticos importantes.

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A Bamin produz atualmente minério de ferro na mina Pedra de Ferro. Mas seu projeto completo conta com a conclusão do Porto Sul, em Ilhéus (BA), e da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) para ampliar em grande escala a sua produção.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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