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Vale (VALE3) põe para dentro quantia bilionária em venda de unidade de metais básicos

27 jul 2023, 20:34 - atualizado em 28 jul 2023, 10:59
Vale, ações, empresas, dividendos
Ao todo, a Manara Minerals deterá 10% da unidade, enquanto Engine N terá participação de 3% (Imagem: REUTERS/Brendan McDermid)

A Vale (VALE3) bateu o martelo e vendeu, por US$ 3,4 bilhões, 13% de sua unidade de negócios de metais básicos para os fundos Manara Minerals e a Engine N, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (27).

Ao todo, a Manara Minerals deterá 10% da unidade, enquanto Engine N terá participação de 3%.

A VBM (Vale Base Metals Limited) foi avaliada em US$ 26 bilhões. Segundo a mineradora, a parceria irá acelerar o crescimento da VBM, apoiando a transição energética global.

Ao longo da próxima década, espera-se que a VBM invista de US$ 25 a 30 bilhões em projetos minerais estratégicos, possibilitando um potencial aumento de produção significativo em cobre de cerca de 350 kt/ano para 900 kt/ano e em níquel de cerca de 175 kt/ano para mais de 300 kt/ano, estima.

“Com nosso portfólio de alta qualidade, estamos posicionados de maneira única para atender à crescente demanda por metais verdes essenciais à transição energética global, ao passo que continuamos comprometidos com práticas socioambientais robustas e com a mineração sustentável.”, disse Eduardo Bartolomeo, CEO da Vale.

Geração de valor para a Vale

De acordo com a Genial, o acordo deixa a Vale mais atrativa.

“O conhecimento necessário para destravar valor seria mais bem aproveitado através da operação conjunta com uma mineradora ou empresa que pertence a cadeia de transição energética”, afirma.

A corretora avalia que a venda a um fundo favorece, sim, a Vale, uma vez que bancos e fundos conseguem ter maior apetite para ofertarem uma proposta de “valuation mais esticado”.

“Mesmo considerando a nossa opinião de que a geração de valor de longo para os acionistas seria melhor direcionada se a venda ocorrer para um player estratégico, ainda que ela ocorra para um player financeiro, o negócio vale hoje o que o fundo de investimento está disposto a pagar”, ressaltam.

*Com Giovana Leal

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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