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Valid perderá R$ 130 milhões por ano com novos prazos de validade da carteira de motorista

06 nov 2020, 18:28 - atualizado em 06 nov 2020, 18:28
Problemas à frente: Valid sofrerá com lei que amplia validade da carteira de motorista, sancionada por Bolsonaro (José Cruz/Agência Brasil)

A Valid (VLID3) aproveitou a divulgação do balanço do terceiro trimestre para dar uma má notícia aos investidores. A empresa estima que perderá R$ 130 milhões por ano em receitas, devido à ampliação da validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), a popular carteira de motorista.

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A lei que altera os prazos foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro em meados de outubro. A partir de abril de 2021, quando a lei começa a vigorar, motoristas com menos de 50 anos renovarão a CNH a cada dez anos. Quem tem entre 50 e 70 ano renovará a carteira a cada cinco anos. Acima disso, o prazo será de três anos.

Contagem regressiva

A Valid ganha a vida emitindo carteiras de identidade, carteiras de motorista e atuando no mercado de meios de pagamento, entre outros. No ano passado, a companhia emitiu 14,3 milhões de CNHs. Desse total, metade referiu-se à renovação de CNHs de motoristas com idades entre 18 e 49 anos.

Assim, a Valid estima que o impacto sobre as receitas será sentido a partir do quinto ano de vigência da lei, isto é, em 2026. Desse ano até 2030, a perda será de R$ 130 milhões por ano. Isso significará que R$ 40 milhões deixarão de entrar no caixa da companhia por ano, medidos pelo ebitda.

Veja o relatório de resultados da Valid.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
marcio.juliboni@moneytimes.com.br
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