Mercados

Valor de fusões e aquisições cai para menor nível desde 2012

30 jun 2020, 8:35 - atualizado em 30 jun 2020, 8:35
JPMorgan
Goldman Sachs, JPMorgan e Rothschild foram os assessores mais ocupados na chamada região EMEA (Imagem: REUTERS/Lucy Nicholson)

O valor das fusões e aquisições caiu 50% no primeiro semestre na comparação anual, para o nível mais baixo desde o auge da crise da dívida da zona do euro, devido ao impacto da pandemia de coronavírus sobre os acordos globais.

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Todas as regiões foram atingidas pelo impacto econômico da Covid-19, que abalou os mercados em março e levou a paralisações das atividades em diversos países.

Como isso, reuniões presenciais, vitais para os acordos de fusões e aquisições, se tornaram quase impossíveis. Pouco mais de US$ 1 trilhão em acordos foram anunciados neste ano, o que marca o primeiro semestre mais fraco desde 2012, segundo dados compilados pela Bloomberg.

Os três principais assessores de fusões e aquisições até agora em 2020 com foco nas Américas foram o Morgan Stanley, Goldman Sachs e JPMorgan Chase (Imagem: REUTERS/Brendan McDermid)

Os acordos mostraram maior desaceleração nas Américas, onde o valor dos negócios teve queda de 69% no primeiro semestre. Embora todos os grandes setores tenham sido prejudicados, o segmento financeiro se saiu melhor do que a maioria.

O setor foi impulsionado pela oferta de US$ 30 bilhões da corretora de seguros Aon pela Willis Towers Watson, e pela proposta de US$ 13 bilhões do Morgan Stanley para a aquisição da E * Trade Financial.

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Os três principais assessores de fusões e aquisições até agora em 2020 com foco nas Américas foram o Morgan Stanley, Goldman Sachs e JPMorgan Chase, segundo dados compilados pela Bloomberg.

Acordos com alvos na Europa, Oriente Médio e África tiveram queda de 32%. As grandes transações que ajudaram a evitar um resultado mais fraco incluem a compra alavancada de US$ 19 bilhões da unidade de elevadores da Thyssenkrupp pela Advent International e Cinven.

Houve também um recente aumento da atividade no Oriente Médio, incluindo a venda de uma participação de US$ 10,1 bilhões por Abu Dhabi em sua rede de gasodutos, por enquanto a maior transação em infraestrutura do ano. Goldman Sachs, JPMorgan e Rothschild foram os assessores mais ocupados na chamada região EMEA.

A região da Ásia-Pacífico mostrou melhor desempenho. Os volumes totais caíram apenas 7%, e a maioria dos setores registrou quedas menores do que em outras partes do mundo.

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O segmento que inclui tecnologia, mídia e telecomunicações teve aumento de 13%, impulsionado pela unidade digital do bilionário indiano Mukesh Ambani, que atraiu US$ 15 bilhões em investimentos de empresas como Facebook e KKR.

Outra transação histórica foi venda da divisão asiática da Tesco o para bilionário tailandês Dhanin Chearavanont por mais de US$ 10 bilhões. Os bancos mais ativos em acordos na região foram o Morgan Stanley, HSBC e JPMorgan.

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