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Valor de mercado da Taurus ultrapassa Marcopolo com impactos da pandemia

06 maio 2021, 13:55 - atualizado em 06 maio 2021, 13:55
Taurus
A empresa segue batendo recordes a cada trimestre de produção e vendas no Brasil e no mundo (Imagem: Taurus/Youtube)

O valor de mercado da Taurus (TASA3TASA4) ultrapassou a Marcopolo (POMO4), que reportou resultados mais fracos no primeiro trimestre de 2021 devido as consequências da Covid-19 no setor, mostrou levantamento realizado pelo site Gaúcha ZH.

Antes da pandemia, o valor de mercado da encarroçadora de ônibus estava em R$ 5 bilhões e, com o impacto negativo no transporte de passageiros, caiu em março de 2020 para R$ 2 bilhões. Agora está em R$ 2,4 bilhões.

Já a Taurus teve menor impacto econômico nesse momento de pandemia. A empresa segue batendo recordes a cada trimestre de produção e vendas no Brasil e no mundo, com uma alta demanda principalmente nos Estados Unidos. Em 2020, o lucro da empresa disparou 507%.

O valor de mercado da fabricante cresceu, passando de R$ 1 bilhão para R$ 2,6 bilhões, consolidando o verdadeiro turnaround que a empresa deu nos últimos anos. A Taurus divulgará os resultados do 1º trimestre aos acionistas, investidores e ao público em geral no dia 6 de maio, após fechamento do mercado.

“Por serem empresas exportadoras, o dólar alto tradicionalmente beneficia tanto a Taurus quanto a Marcopolo, porém o comportamento de seus mercados consumidores foi bastante diferente. Enquanto a procura por armas cresceu, a demanda por ônibus teve queda devido às restrições impostas pela pandemia de Covid-19”, explica a empresa.

Armas em forte expansão

Segundo dados da NICS – National Instant Criminal Background System Checks (Sistema Nacional de Verificação Instantânea de Antecedentes Criminais) do FBI, novos recordes vêm sendo batidos no mercado norte-americano.

Em abril deste ano foram 3.514.070, contra 2.911.128 no mesmo mês de 2020, significando um acréscimo de 20,7%.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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