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Valter Outeiro: Brasil 2022 – quem vem lá e o que esperar para a Bolsa?

12 jul 2020, 11:00 - atualizado em 12 jul 2020, 11:36
Jair Bolsonaro
Em 12 de julho de 2022, três chapas permanecem empatadas: “Brasil para o futuro”, de Doria e Moro, “Brasil para frente”, de Bolsonaro e Mourão, e “Brasil para todos”, de Ciro Gomes e Haddad (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

Em 12 de julho de 2022, três chapas permanecem empatadas: “Brasil para o futuro”, formada por João Doria e Sergio Moro, “Brasil para frente”, composta por Bolsonaro e Mourão, “Brasil para todos”, de Ciro Gomes e Fernando Haddad.

Após uma forte queda de 9% do PIB em 2020, a recuperação vertiginosa do emprego em 2021 após a legalização dos jogos, com a criação de “Sagarana” no semiárido nordestino, apelidada de “Las Vegas do Hemisfério Sul”, resulta em retomada estratosférica da economia.

Impressionantes 7% no crescimento, impulsionado pelo boom da construção civil, pela criação maciça de empregos no setor de serviços e pela infraestrutura necessária para criar o maior polo de entretenimento da América Latina: casas de espetáculos, restaurantes, parques temáticos, hotéis, acompanhados de cassinos.

Capa da “The Economist” aponta para “seria o Brasil a nova China?”, com o dragão voando em torno da filial brasileira do Ceasars Palace.

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Matéria do The Wall Street Journal indica “Brasil nunca foi tão atraente”, após especulações da Disney (DISB34) planejar montar o maior parque temático do mundo a 100 km de “Sagarana”.

Não vejo outra alternativa viável para retomada do crescimento.

100 mil

Ibovespa
O Ibovespa superou a barreira psicológica dos 100 mil nesta semana, no final do pregão da última sexta-feira (Imagem: Reuters/Amanda Perobelli)

Distante desta sonhada realidade, o Ibovespa superou a barreira psicológica dos 100 mil nesta semana, no final do pregão da última sexta-feira.

Sobre grandes números redondos (e a influência deles em investimentos), os pesquisadores da Universidade de Southampton P. Fraser Mackenzie, M. Sung e J.E.V. Johnson escreveram “The prospect of a perfect ending: Loss aversion and the round-number bias”.

No artigo, os três pesquisadores ressaltam o viés do ser humano de focar sempre em números redondos como referências cognitivas.

Dos 100 mil para à máxima histórica próxima a 120 mil, a temporada de resultados do segundo trimestre de 2020 vai determinar (e evidenciar) o quão rápido chegaremos de novo à quebra dos recordes.

Comparações e medos

Na coluna Mind The Gap aqui do Money Times, Marink Martins brilhantemente ressalta como a comparação de varejistas brasileiras com a Amazon (AMZO34) carece de fundamento.

Para Paul Donovan, economista-chefe global do UBS, o coronavírus não é o problema, mas sim o medo da população em torno da contaminação. “O que será requerido para conter o medo do vírus?”, questionou, em entrevista a Bloomberg.

Aqui na Inversa, estamos prontos para trazer a você as melhores análises de investimento, sem incorrer em qualquer conflito de interesses.

Um abraço,

Valter Outeiro.

Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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