Vamos (VAMO3) salta até 6% nesta sexta-feira (19); veja o que mexe com as ações
Em dia de apetite ao risco e vencimento de opções na B3, as ações da Vamos (VAMO3) lideraram a ponta positiva do Ibovespa (IBOV) nas primeiras horas do pregão nesta sexta-feira (19) com novo programa do governo para o setor logístico.
Por volta de 13h50 (horário de Brasília), VAMO3 subia 2,83%, a R$ 3,27. Na máxima do dia, o papel da companhia registrou alta de 6,29% (R$ 3,38). Acompanhe o Tempo Real.
Os papéis são impulsionados após a aprovação do Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) que destina R$ 6 bilhões para o financiamento à aquisição de caminhões novos ou seminovos para renovação de frota nacional.
De acordo com o parecer do deputado Carlos Zaratini (PT-SP), os recursos necessários à abertura do crédito decorrem de excesso de arrecadação de Recursos Livres da União. O texto ainda precisa ser analisado pelo plenário do Congresso – em sessão conjunta, que deve acontecer ainda hoje.
O PLN parte da medida provisória (MP) publicada pelo governo na última quarta-feira (17), e que já está em vigor. A matéria, porém, precisa ser aprovada pelas duas Casas Legislativas para se tornar definitivamente lei.
De acordo com a MP, os recursos devem ser usados para financiar pessoas físicas e jurídicas do setor de transporte rodoviário de cargas — o que inclui, por exemplo, transportadores autônomos, cooperados, empresários individuais e empresas.
Os financiamentos previstos pela medida são reembolsáveis, ou seja, os valores têm de ser devolvidos.
O texto editado pelo governo estabelece que, no caso de caminhões novos, apenas veículos de fabricação nacional poderão ser financiados.
Para caminhões seminovos, a MP determina que o crédito será restrito a transportadores autônomos e cooperados.
Além disso, as linhas de financiamento devem prever critérios de conteúdo nacional mínimo e de sustentabilidade ambiental, social e econômica, que ainda têm de ser detalhados em ato do Poder Executivo.
A medida provisória também permite condições diferenciadas — relacionadas a taxas, prazos e carência — para quem entregar como contrapartida veículos antigos (com mais de 20 anos de fabricação) ou optar por modelos mais eficientes e de menor impacto ambiental.
A gestão dos recursos ficará a cargo do Ministério da Fazenda. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) atuará como agente financeiro.
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*Com informações de Agência Câmara de Notícias