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Vamos (VAMO3) salta até 6% nesta sexta-feira (19); veja o que mexe com as ações

19 dez 2025, 14:11 - atualizado em 19 dez 2025, 14:11
(Imagem: Reprodução/Grupo Vamos)

Em dia de apetite ao risco e vencimento de opções na B3, as ações da Vamos (VAMO3) lideraram a ponta positiva do Ibovespa (IBOV) nas primeiras horas do pregão nesta sexta-feira (19) com novo programa do governo para o setor logístico.  

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Por volta de 13h50 (horário de Brasília), VAMO3 subia 2,83%, a R$ 3,27. Na máxima do dia, o papel da companhia registrou alta de 6,29% (R$ 3,38). Acompanhe o Tempo Real.  



Os papéis são impulsionados após a aprovação do Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) que destina R$ 6 bilhões para o financiamento à aquisição de caminhões novos ou seminovos para renovação de frota nacional.  

De acordo com o parecer do deputado Carlos Zaratini (PT-SP), os recursos necessários à abertura do crédito decorrem de excesso de arrecadação de Recursos Livres da União. O texto ainda precisa ser analisado pelo plenário do Congresso – em sessão conjunta, que deve acontecer ainda hoje.  

O PLN parte da medida provisória (MP) publicada pelo governo na última quarta-feira (17), e que já está em vigor. A matéria, porém, precisa ser aprovada pelas duas Casas Legislativas para se tornar definitivamente lei. 

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De acordo com a MP, os recursos devem ser usados para financiar pessoas físicas e jurídicas do setor de transporte rodoviário de cargas — o que inclui, por exemplo, transportadores autônomos, cooperados, empresários individuais e empresas. 

Os financiamentos previstos pela medida são reembolsáveis, ou seja, os valores têm de ser devolvidos.

O texto editado pelo governo estabelece que, no caso de caminhões novos, apenas veículos de fabricação nacional poderão ser financiados.

Para caminhões seminovos, a MP determina que o crédito será restrito a transportadores autônomos e cooperados.

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Além disso, as linhas de financiamento devem prever critérios de conteúdo nacional mínimo e de sustentabilidade ambiental, social e econômica, que ainda têm de ser detalhados em ato do Poder Executivo.

A medida provisória também permite condições diferenciadas — relacionadas a taxas, prazos e carência — para quem entregar como contrapartida veículos antigos (com mais de 20 anos de fabricação) ou optar por modelos mais eficientes e de menor impacto ambiental.

A gestão dos recursos ficará a cargo do Ministério da Fazenda. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) atuará como agente financeiro. 

*Com informações de Agência Câmara de Notícias

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.

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