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Varejo: como ficam as empresas em meio ao estresse do mercado?

17 mar 2020, 14:14 - atualizado em 17 mar 2020, 14:14
O Magazine Luiza e a B2W, por apresentarem grande potencial de migração do offline para o online, seguem como as principais escolhas do BTG (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

A volatilidade dos mercados globais, provocada pela dispersão do Covid-19, deve atrasar a recuperação econômica brasileira e, principalmente, afetar as empresas de varejo – ainda que não no mesmo nível de 2015/2016, segundo o BTG Pactual.

Diante das incertezas sobre o desempenho das lojas físicas em um período onde consumidores não está saindo de casa, o banco defendeu sua preferência de curto prazo por companhias com forte atuação no e-commerce. Isso não significa que elas estão imunes aos efeitos do coronavírus, mas devem sofrer menos do que seus pares.

“Assumindo que as vendas de varejo caiam 15% no primeiro trimestre de 2020 e 30% no segundo, chegamos a uma queda de 17% do preço-alvo do Magazine Luiza (MGLU3), 10% da B2W (BTOW3), 21% da Lojas Americanas (LAME4), 19% da Arezzo (ARZZ3) e 15% da Lojas Renner (LREN3)”, destacaram Luiz Guanais e Gabriel Savi.

Ainda assim, o banco reiterou que a queda da atratividade das empresas não muda sua indicação sobre elas, uma vez que ainda há potencial de valorização considerando os preços atuais.

Seleção

O Magazine Luiza e a B2W, por apresentarem grande potencial de migração do offline para o online, seguem como as principais escolhas do BTG.

“Estruturalmente falando, estamos otimistas com o e-commerce, dada a tendência de crescimento secular nos próximos anos e a consolidação, cada vez mais acelerada por conta do coronavírus, de alguns vencedores em potencial”, afirmaram Guanais e Savi.

A Lojas Americanas, pela sua exposição indireta frente à B2W, deve minimizar parte da queda de vendas em suas lojas físicas. O papel da companhia também é negociado a níveis bem menores em comparação com múltiplos históricos.

Além dos grandes nomes do varejo eletrônico, o BTG tem procurado por empresas de qualidade, como a Renner e a Arezzo.

“Essas duas empresas devem, sem dúvida alguma, sofrer com a queda acentuada de consumidores presenciais, mas seus fundamentos e suas vantagens competitivas ainda as colocam em níveis superiores aos de seus competidores”, finalizaram os analistas.

A recomendação para as cinco companhias citadas é de compra.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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