Veja 16 fundos imobiliários (FIIs) para ter na carteira em julho, segundo o BTG Pactual
O BTG Pactual promoveu alterações em sua carteira recomendada de fundos imobiliários para o mês de julho. Os analistas do banco retiraram da seleção o VGIR11 e ampliaram a posição no KNCR11, buscando preservar a alocação em FIIs de papel.
Em relatório, a casa explicou que o Valora CRI CDI — presente no portfólio desde maio — foi excluído após registrar alta de 5,5%, o que representa um ganho de 3,4 pontos percentuais (p.p.) acima do IFIX, que avançou 2,1% no mesmo intervalo.
Já o aumento da exposição ao Kinea Rendimentos Imobiliários — que agora representa 15,5% da composição — foi justificado pela busca por maior proteção e pela intenção de manter ativos atrelados ao CDI na carteira.
FIIs de papel ganham destaque
Para o segundo semestre de 2025, o BTG reforça a preferência por fundos imobiliários de papel, especialmente aqueles atrelados ao CDI – como o KNCR11 — e com perfil high grade, ou seja, baixo risco e boa qualidade.
Entre os principais atrativos dos FIIs de crédito, o banco destaca a liquidez robusta, a diversificação das carteiras e o nível ainda elevado dos dividendos.
“Com a alta da Selic, avaliamos que os fundos de recebíveis indexados ao CDI devem elevar suas distribuições ao longo do ano. Além disso, também enxergamos oportunidades relevantes nos FIIs atrelados à inflação, que negociam, em média, com taxas atrativas de IPCA +10% ao ano”, afirma a casa.
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FIIs de tijolo: foco em galpões e shoppings
No segmento de tijolo, a preferência recai sobre os fundos de galpões logísticos e shopping centers — setores que, segundo o banco, vêm demonstrando resiliência e melhora nos indicadores.
Ainda no relatório, o BTG destaca que, mesmo em meio à maior incerteza tributária, com a possível taxação dos dividendos a partir de 2026, o mercado de FIIs apresenta desempenho positivo, com redução dos descontos nas cotas nas últimas semanas.
Esse movimento impulsionou a valorização dos fundos de tijolo e reduziu seus prêmios de risco, que agora retornam à média histórica.
Diante disso, a casa recomenda priorizar ativos com fundamentos sólidos, boa gestão e capacidade de sustentar dividendos consistentes ao longo do tempo.
Os FIIs recomendados para julho pelo BTG
A carteira recomendada pelo BTG subiu 1,01% em junho, superando o IFIX, que avançou 0,63% no mesmo período.
Com os ajustes para julho, a seleção passou a apresentar liquidez diária de R$ 4,7 milhões e dividend yield médio ponderado de 12,5%.
| Código | Peso (%) | Segmento |
|---|---|---|
| BTCI11 | 7,0% | Recebíveis |
| KNCR11 | 15,5% | Recebíveis |
| KNIP11 | 8,5% | Recebíveis |
| CLIN11 | 3,5% | Recebíveis |
| RBRR11 | 9,0% | Recebíveis |
| RBRY11 | 8,0% | Recebíveis |
| VILG11 | 6,0% | Galpões Logísticos |
| BRCO11 | 4,5% | Galpões Logísticos |
| BTLG11 | 10,0% | Galpões Logísticos |
| BRCR11 | 3,5% | Lajes Corporativas |
| PVBI11 | 5,0% | Lajes Corporativas |
| HGBS11 | 3,5% | Shoppings |
| GZIT11 | 2,5% | Shoppings |
| TRXF11 | 7,0% | Renda Urbana |
| HGRU11 | 3,5% | Renda Urbana |
| BTHF11 | 3,0% | Hedge Fund |
| Total | 100% | – |