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Veja mitos e verdades do impacto da Copa do Mundo na Bolsa

07 nov 2022, 13:42 - atualizado em 07 nov 2022, 13:42
Ibovespa
Terá a Copa algum impacto nos fundamentos das empresas? Saiba a seguir (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Os amantes do futebol estão em contagem regressiva para o início da Copa do Mundo de 2022, em 20 de novembro. O primeiro jogo do Brasil está marcado para acontecer quatro dias depois da cerimônia de abertura e será contra a Sérvia.

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De acordo com o Bank of America (BofA), o evento deste ano é especial, uma vez que acontece em novembro/dezembro (verão no Brasil e perto do Natal), é a primeira Copa do Mundo desde a pandemia do coronavírus e ocorre com meses de Auxílio Brasil.

Sendo tão aguardado no mundo, terá a Copa algum impacto nos fundamentos das empresas? O BofA listou alguns mitos e verdades quanto às implicações do evento esportivo sobre as companhias listadas na Bolsa. Confira:

É verdade que os volumes de negociação caem durante a Copa do Mundo. Historicamente, o volume é 17% menor durante a Copa em relação a três meses anteriores. Nos dias de jogo do Brasil, o volume é 36% menor.

É verdade que o Brasil para só para assistir ao jogo. O consumo de energia fica 20% abaixo da média histórica em “match days”. Apesar disso, o BofA não vê impacto significativo para as elétricas.

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É verdade que a Copa ajudará a impulsionar as vendas da Ambev (ABEV3) no quarto trimestre. Porém, não deve mudar o cenário da companhia. Segundo o BofA, jogos adicionais devem ser provavelmente marginais, e o evento contribuirá de forma limitada para a rentabilidade da cervejaria.

É mito que a Copa do Mundo é boa para vendas de grandes tickets de eletrônicos, mas é verdade que os consumidores tendem a ficar mais em casa, com operadoras de shoppings reportando mais de 50% de queda de vendas em dias de jogo. Ainda assim, o BofA vê impacto limitado para os fundamentos do setor.

Também é verdade que a Copa do Mundo impacta as construtoras, uma vez que compradores tendem a adiar aquisições até o evento acabar.

É mito que as vendas de TV e serviços de internet pagos aumentam de maneira considerável. É igualmente mito que os procedimentos eletivos em saúde têm queda significativa. Dados da Fleury (FLRY3) mostraram que houve pouca diferença no número de clientes durante os anos de Copa.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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