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Vem boi mais caro, mostra hedge dos frigoríficos na B3, maiores operadores dos derivativos

30 nov 2021, 12:05 - atualizado em 30 nov 2021, 13:33
Boi promete sequência de valorização no físico e arremete os futuros para cima (Imagem: Divulgação)

Os frigoríficos mantêm acelerado o hedge do boi gordo na B3 (B3SA3). Maiores operadores do mercado futuro, estão se protegendo da alta que terão que enfrentar no físico em dezembro, e puxam os vencimentos.

O contrato está em mais 0,35% e a cotação do boi gordo vai a R$ 332, às 12h05, ao passo que o janeiro avança 0,21%, e circunda os R$ 335,70.

O cenário reproduz a forte valorização da @ desde o início do mês, cuja escassez de animais acabados fez com que a cadeia ignorasse a ausência da China, que ainda segue sem comprar nada desde início de setembro, em veto imposto à carne bovina brasileira pelos casos de vaca louca.

No Cepea de segunda, o boi foi a R$ 321,80, com alta de 1,16%, e não parece ter teto por enquanto, daí que os derivativos estão na mesma frequência.

O indicador é base de liquidação dos contratos na Bolsa.

Apesar do mercado brasileiro distante de farta promessa, há a sazonalidade do período influenciando as expectativas de compras em razão das festas e uma relativa melhora da renda com o 13º salário entrando.

 

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.