Venda de imóveis residenciais sobe 0,60% puxada pelas capitais do Nordeste; veja ranking

O mês de março registrou uma alta de 0,60% nos preços de venda de imóveis residenciais nas cidades brasileiras. O destaque ficou para as capitais do Nordeste, que lideraram os três primeiros lugares do ranking das que mais valorizaram durante o período: João Pessoa, com alta de 2,22%; Salvador com 1,69%; e Natal com 1,49%.
O Índice FipeZAP, que calcula as variações no mercado imobiliário, competiu com as variações registradas nos principais índices de preço da economia brasileira – IPCA-15 subiu 0,64% e IGP-M caindo 0,34%.
O estudo destaca ainda que, entre os imóveis disponíveis para venda, as unidades que possuem um dormitório apresentaram uma valorização mais acentuada no período, de 0,65%, contrastando com o incremento menos expressivo entre imóveis que contavam com quatro ou mais dormitórios, 0,48%.
As variações, com divulgação periódica, foram calculadas pela Fipe com base em informações de amostras de anúncios de imóveis e apartamentos prontos em 46 cidades brasileiras.
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Maiores altas na venda residencial por cidades
Para além dos três primeiro lugares, Cuiabá também se destacou entre as maiores valorizações do período, com avanço de 1,20%. Logo em seguida, outra capital que apresentou uma alta considerável foi Florianópolis com ganho de 1,30%, depois Belém com 1,27% e Belo Horizonte com 1,24%.
Das 22 capitais analisadas, 21 tiveram acréscimo, com recuo apenas de Maceió (-0,42%).
Nos últimos doze meses, as maiores valorizações foram Salvador (+19,62%), João Pessoa (+18,39%) e Vitória (+15,95%).
Já em relação ao preço médio de venda, o Índice FipeZap avaliou que foi de R$ 9.185 por metro quadrado em março de 2025. Vitória foi a cidade que apresentou o maior preço médio, sendo R$ 12.920.
Confira as cidades com maiores altas na venda residencial nos últimos 12 meses:
- Salvador (+19,62%);
- João Pessoa (+18,39%);
- Vitória (+15,95%);
- Curitiba (+15,52%);
- Belo Horizonte (+13,68%);
- Aracaju (+12,92%);
- Fortaleza (+12,23%);
- Cuiabá (+11,20%);
- Belém (+10,38%);
- Florianópolis (+10,22%);
- Manaus (+9,39%);
- São Luís (+8,98%);
- Maceió (+8,83%);
- Goiânia (+8,64%);
- Natal (+8,21%);
- Campo Grande (+8,20%);
- Teresina (+8,08%);
- Porto Alegre (+8,07%);
- São Paulo (+6,45%);
- Brasília (+5,92%);
- Rio de Janeiro (+4,24%);
- Recife (+3,86%).