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Venda de passagens aéreas pela Amazon preocupa companhias do setor

21 jun 2019, 16:12 - atualizado em 21 jun 2019, 16:12
Para alguns executivos do setor aéreo, no entanto, empresas como a Amazon têm vantagem por conhecer os hábitos de compra do consumidor (Imagem: Pixabay)

O anúncio de que a Amazon passaria a vender passagens aéreas domésticas na Índia no mês passado vem preocupando companhias aéreas, de acordo com a matéria publicada pela Reuters. As empresas temem que o serviço vire uma tendência global e vire um concorrente direto do setor convencional.

“Elas não terão mais nada se o Google ou a Amazon entrar nessa posição”, afirmou Gordon Wilson, presidente-executivo da Travelport, em conferência. “Eu acredito que as companhias aéreas estejam muito atentas a isso”.

A AirAsia e a Easyjet, em uma tentativa de alavancar o faturamento, estão criando plataformas digitais de viagens com recursos e descontos variados. Pelo site, o viajante consegue comprar, além das passagens, produtos de varejo e dar entrada em hotéis.

Para alguns executivos do setor aéreo, no entanto, empresas como a Amazon têm vantagem por conhecer os hábitos de compra do consumidor e, com isso, oferecer serviços ainda mais atraentes.

“Se não adotarmos um modelo de negócio OTA (Online Travel Agency ou Agência Online de Viagens, em tradução livre), nos tornaremos sub-divisões de companhias tecnológicas”, comentou Sebastian Mikosz, CEO da Kenya Airways, também em conferência.

A novidade da maior varejista do mundo é resultado de uma parceria com a Cleartrip, agência de viagens online da Índia. A instalação do serviço no país já vem apresentando resultados, tanto que os consumidores estão recorrendo à marca para fazer reservas de filmes, pedidos de comida e pagamentos de serviços públicos.

A Amazon ainda não tem planos de vender passagens aéreas em outros países.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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