Economia

Venda de veículos novos cresce em maio, mas caminhões têm queda, diz Fenabrave

04 jun 2025, 4:22 - atualizado em 04 jun 2025, 4:22
Concessionária Carros Setor Automotivo
Vendas de carros sobem em maio, mas de caminhões registraram queda no mês (imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

Os emplacamentos de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus no Brasil em maio subiram ante abril e sobre um ano antes, acumulando nos cinco primeiros meses de 2025 expansão de 6,1%, segundo dados divulgados pela federação de concessionários, Fenabrave.

Todos os principais segmentos de veículos tiveram crescimento de vendas em maio na comparação anual, com exceção de caminhões, que apurou queda de 5%, para 8,9 mil unidades, afirmou a entidade.

“O mercado de caminhões vem enfrentando um ambiente desafiador, impactado pelo aumento da Selic, IOF e pelo encarecimento do crédito, dificultando as compras de veículos pesados”, afirmou o presidente da Fenabrave, Arcelio Junior, em comunicado à imprensa.

Maio foi o segundo mês seguido de queda nos licenciamentos de caminhões, “após um início de ano de recuperação”, afirmou Junior. No ano, as vendas de caminhões mostram queda de 1,6%, a 45 mil unidades.

Previsão de crescimento no ano

As vendas de veículos – carros, comerciais leves, caminhões e ônibus – somaram 225.685 unidades em maio, acumulando nos primeiros cinco meses um volume de 985.948 unidades. A previsão da Fenabrave para 2025 é de crescimento de 5%, para 2,76 milhões de unidades.

A entidade ainda apurou vendas de 193,35 mil motocicletas em maio (alta anual de 17,6%), segmento que acumula desde janeiro expansão de 10,8% sobre os primeiros cinco meses de 2024.

Segundo a Fenabrave, o segmento de motocicletas tem sido impulsionado pela crescente demanda por serviços de entrega e pela busca por transporte mais acessível, mas tem sido afetado pela redução de crédito para financiamentos.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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