Comprar ou vender?

Vendas de veículos devem saltar 16% em 2021; veja quais ações ganham com a alta

05 jan 2021, 21:12 - atualizado em 05 jan 2021, 21:13
Carros Automóveis Setor Automotivo
A expectativa é ancorada em uma previsão para o PIB de alta de 3,5%, informou a Fenabrave (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

Apesar das vendas de veículos terem caído 26% em 2020, os números de dezembro mostraram uma recuperação: houve uma alta de 8,4% no comparativo mensal e 7,1% no anual, o melhor mês do ano.

Para 2021, a Fenabrave, Federação Nacional Distribuição Veículos Automotores, espera um crescimento de 16% nas vendas dos automóveis.

“Esperamos poder recuperar, aos poucos, o mercado, mas ainda há incertezas e fatos que podem repercutir nas nossas projeções”, afirmou o presidente da entidade, Alarico Assumpção Júnior, em comunicado, referindo-se às incertezas sobre a pandemia e impactos sobre a cadeia produtiva.

A expectativa é ancorada em uma previsão para o PIB de alta de 3,5%, informou a Fenabrave.

“Os resultados de dezembro confirmaram a tendência positiva para a recuperação da indústria automotiva. Este cenário deve beneficiar a Iochpe (MYPK3), Mahle Metal Leve (LEVE3) e Tupy (TUPY3)”, afirma a Ágora em relatório enviado a clientes.

Montadoras com maiores vendas

Segundo os dados da Fenabrave, o grupo de montadoras de veículos FCA, formado pelas marcas Fiat e Jeep, teve vendas de cerca de 432 mil carros e comerciais leves em 2020, liderando o mercado brasileiro.

Incluindo os números de Peugeot e Citröen, que estão em processo de fusão com a FCA para a formação da Stellantis, as vendas do grupo atingiram no ano passado quase 459 mil unidades.

Em seguida, a General Motors registrou 338,55 mil licenciamentos, enquanto o grupo Volkswagen, incluindo as vendas da Audi e VW/Man, teve 338 mil emplacamentos no ano passado.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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