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Vendas no e-commerce brasileiro crescem 75% em maio, aponta pesquisa

29 jun 2020, 14:51 - atualizado em 29 jun 2020, 14:52
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A média de crescimento dos últimos três meses superou 48%, bem acima do registrado no primeiro trimestre (14%) (Imagem: Pixabay)

As vendas no e-commerce brasileiro cresceram 75% em maio ante o mesmo período do ano passado, revelou o Mastercard SpendingPulse, índice que rastreia as vendas gerais de varejo em todos os tipos de pagamento.

A média de crescimento dos últimos três meses superou 48%, bem acima do registrado no primeiro trimestre (14%).

“O crescimento do comércio eletrônico está muito atrelado ao novo comportamento do consumidor durante o período de distanciamento social”, disse Cesar Fukushima, diretor de Análise Avançada da Mastercard no Brasil. “Devido à pandemia de covid-19, os consumidores estão cada vez mais se afastando do dinheiro e optando por pagamentos digitais e sem contato, o que aumentou as vendas online”.

Apesar do crescimento do e-commerce, o volume total de vendas no varejo, excluindo automóveis, materiais de construção, restaurantes e cama, mesa e banho, sofreu queda de quase 3% no quinto mês do ano.

Apenas os segmentos de supermercado e artigos de uso pessoal e doméstico superaram o indicador. Os setores de vestuários, móveis e eletrodomésticos, combustíveis e artigos farmacêuticos registraram baixo desempenho.

Mudança para o digital

De acordo com o relatório The Shift to Digital, do Mastercard Recovery Insights, a aceleração da mudança física para o digital está moldando a forma como trabalhamos, vivemos e consumimos. Dados do documento revelaram que as vendas no e-commerce dos Estados Unidos dobraram em abril e maio, totalizando 22% de todo o faturamento do setor de varejo.

O mesmo movimento pôde ser visto no Reino Unido. O comércio eletrônico da região chegou a 33% do total de vendas de empresas varejistas.

Segundo a Mastercard, mais do que a simples necessidade, os consumidores estão desenvolvendo uma base de expectativa para uma experiência cada vez mais omnichannel durante a quarentena.

“Os consumidores esperam continuar focando mais em sua higiene, usando novos sistemas de pagamento sem contato e aumentando a conexão virtual com amigos e familiares”, concluiu.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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