Comércio

Vendas no varejo crescem 2,2% em maio, segundo ICVA

14 jun 2019, 14:55 - atualizado em 14 jun 2019, 14:55
Apesar do resultado positivo, mercado está diante de uma desaceleração (Imagem: Valter Campanato/Agência Brasil)

O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) revelou que as vendas no varejo, descontando a inflação, apresentaram crescimento de 2,2% em maio em comparação com o mesmo período de 2018. A alta foi maior em termos nominais, de 6,8%.

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O resultado positivo foi influenciado pela Greve dos Caminhoneiros em maio do ano passado. Caso o ICVA fosse ajustado, a alta do mês seria de 0,6% e a nominal de 5,1%.

“Observamos nos últimos meses uma desaceleração contínua das vendas”, revela Gabriel Mariotto, diretor de Inteligência da Cielo. O crescimento ajustado do mês de maio ficou num patamar equiparável ao final de 2017. “Aquela trajetória de recuperação das vendas verificada no ano passado se deteriorou desde o início deste ano”.

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Setores

Os bens duráveis e semiduráveis apresentaram leve desaceleração de 0,5% no período por conta dos setores de óticas, joalherias e vestuário. Serviços também caíram, tendo desacelerado 1,7%.

Os bens não duráveis, por outro lado, cresceram 0,7%, influenciados principalmente pelos setores de drogarias e farmácias, cosméticos e higiene pessoal.

Inflação

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo IBGE, subiu 4,66% nos últimos 12 meses, registrando desaceleração ante o percentual apresentado em abril, de 4,94%.

Itens de Alimentação e Transportes foram grupos que contribuíram para a desaceleração do IPCA.

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Regiões

Todas as regiões, com exceção do Sul, apresentaram desaceleração no mês sob análise do ICVA.

Pelo índice deflacionado sem ajustes de calendário, o varejo ampliado na região Norte teve alta de 5,9%. Sul e Centro-Oeste registraram crescimento de 4,9% e 3,4%, respectivamente. Nordeste e Sudeste ficaram para trás, com altas de 2,7% e 0,6%.

Pelo ICVA nominal, que desconsidera o desconto da inflação, a região Norte registrou alta de 9,8% no mês passado, seguida por Sul e Centro-Oeste, que cresceram, respectivamente, 8,7% e 7,9%. Mais uma vez, Nordeste e Sudeste foram responsáveis pelas menores variações – 7,3% e 5,9%.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.